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Corredor Vasariano, em Florença, será reaberto em 2021

Obra de Giorgio Vasari está fechada desde agosto de 2016

19 fev 2019 - 16h04
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Fechado ao público desde agosto de 2016 por razões de segurança, o Corredor Vasariano, em Florença, passará por uma reforma de 10 milhões de euros e será reaberto em 2021.

    A atração liga as Gallerie degli Uffizi, principal museu renascentista do mundo, ao Palazzo Pitti, do outro lado do rio Arno, por meio de um corredor que também passa pela Ponte Vecchio.

    O projeto de renovação do Corredor Vasariano foi apresentado nesta segunda-feira (18) pelo diretor dos Uffizi, Eike Schmidt.

    A expectativa é de que as obras comecem ainda em 2019 e durem 18 meses.

    Até seu fechamento, a atração, projetada por Giorgio Vasari no século 16, era acessível apenas a visitas em grupo e agendadas por operadores turísticos, mas o projeto de Schmidt é abri-la ao público por meio de ingressos independentes.

    O Corredor Vasariano trocará seus 700 retratos e autorretratos por esculturas antigas e inscrições gregas e romanas e terá acessibilidade para deficientes físicos, cinco saídas de segurança, climatização, iluminação de baixo consumo energético e um sistema de vigilância eletrônica.

    O objetivo de Schmidt é atrair cerca de 500 mil visitantes por ano, com ingressos de que devem custar de 20 a 45 euros (de R$ 84 a R$ 189, segundo a cotação atual), dependendo da temporada.

    O Corredor Vasariano ainda terá memoriais em homenagem às vítimas de um bombardeio nazista em 1944 e do atentado da Via dei Georgofili, em 1993, quando a Cosa Nostra matou cinco pessoas perto das Gallerie degli Uffizi.

    "O Corredor Vasariano é o percurso mais belo do mundo, que liga o Palazzo Vecchio ao Palazzo Pitti, dois palácios que os Médici escolheram para serem suas residências e que hoje constituem um símbolo da arte e da arquitetura do Renascimento", disse o prefeito de Florença, Dario Nardella.

    O corredor foi fechado após o Corpo de Bombeiros ter encontrado falhas na segurança do local, como a existência de apenas duas saídas de emergência em seus 800 metros de comprimento.

Ansa - Brasil   
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