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Vila de taturanas gigante é vista na Bahia; por que elas se juntam assim?

De dia, as lagartas ficam nos troncos das árvores para fugir de predadores; à noite, sobem até a copa para se alimentar

9 mai 2023 - 16h56
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Lagartas se organizam em grupos para proteção contra predadores
Lagartas se organizam em grupos para proteção contra predadores
Foto: Freepik

Um grupo de lagartas Ammalo helops, da família Erebidae, viralizou nesta semana após ser flagrado em uma árvore em Lençóis, na Bahia. O que chamou atenção é que não é comum avistar uma “vila” inteira dessas taturanas. 

Uma vila de insetos agrupados no tronco da árvore foi compartilhada um vídeo postado pelo portal UOL. O entomólogo Vitor Becker afirmou à reportagem que as mariposas são pertencentes à espécie que pode ser encontrada da Argentina até o sul do México, inclusive em cidades de grande porte, e que geralmente se alimentam das folhas de figueira.

No caso do comportamento incomum, ele nada mais é do que uma tática para fugir de seus predadores. 

Também conhecidas como taturana ou lagarta-de-fogo, “esses insetos se agrupam durante o dia dentro dos buracos no tronco das árvores, principalmente na parte inferior para se proteger dos seus principais predadores", explicou Becker. Durante à noite é que elas sobem para a copa da árvore para se alimentarem das folhas.

Lagartas

As larvas são cobertas por pelinhos e apesar de ser conhecida como lagarta-de-fogo, o que esse inseto expele é o ácido fórmico — o mesmo que da picada da formiga. Então, o pelo em contato com a pele humana, por exemplo, pode causar ardência e coceira.

Quando se transformam em mariposas, as lagartas ganham asas marrons, com pequenas manchas alaranjadas. A cabeça, o tórax e o abdome são alaranjados ou amarelados.

Nos anos em que as densidades populacionais são baixas, as lagartas constroem um ninho escondido; quando as densidades são altas, muitas se reúnem ao ar livre no tronco da árvore. Geralmente isso acontece em duas gerações por ano.

Relação sexual dos insetos prevê chuva? 

Pesquisadores brasileiros conseguiram comprovar cientificamente que a mudança de comportamento sexual de insetos pode indicar a chegada de tempestades e ventanias.

A explicação está na capacidade dos insetos em detectar as mínimas alterações da pressão atmosférica na natureza, segundo o entomologista e professor da USP José Maurício Simões Bento.

Um estudo recente conduzido pelo Departamento de Entomologia e Acarologia da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ), da Universidade de São Paulo (USP), de Piracicaba (SP), em parceria com pesquisadores da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) e da University of Western Ontario, do Canadá, comprovou que os insetos preveem mudanças bruscas no tempo e dão indicações por meio de alterações no seu comportamento sexual.

Fonte: Redação Byte
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