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Homem sobrevive por 31 dias comendo minhocas na Amazônia

Perdido na Amazônia boliviana, homem sobrevive por 31 dias comendo minhocas e insetos. Quando foi encontrado, tinha 17 kg a menos e estava muito desidratado

6 mar 2023 - 15h07
(atualizado às 15h25)
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Ele sobreviveu por 31 dias se alimentado quase que exclusivamente de minhocas e insetos
Ele sobreviveu por 31 dias se alimentado quase que exclusivamente de minhocas e insetos
Foto: Nordroden/Envato / Canaltech

Na Amazônia boliviana, um homem, de 30 anos, sobreviveu por 31 dias se alimentado quase que exclusivamente de minhocas e insetos, enquanto bebia apenas água da chuva. No período em que esteve perdido na floresta, o boliviano perdeu 17 kg e estava com desidratação severa.

A experiência de quase morte em plena Amazônia começou quando o boliviano Jhonattan Acosta foi caçar com amigos, mas, no meio da excursão, acabou se perdendo. O homem estava apenas com uma arma, mas sem nenhum facão, lanterna ou cantil — para pegar água da chuva, usou o próprio sapato como copo.

Como o homem sobreviveu 31 dias comendo minhocas e insetos?

Durante o período em que esteve perdido na Amazônia, o boliviano precisou fugir de animais selvagens, como onças e queixadas. Para sobreviver, "comi minhocas e insetos", afirma Acosta para a emissora de TV Unitel. Quando encontrava pela floresta, ele também se alimentava de uma fruta parecida com o mamão, a gargatea.

Os familiares de Acosta contam que, ao ser encontrado, o homem estava 17 kg mais magro e tinha torcido o tornozelo — apresentava dificuldades para andar e estava mancando. Além disso, estava bastante desidratado.

Risco da desidratação

Perdido na Amazônia, homem emagreceu 17 kg e sofreu com a desidratação (Imagem: Michael Tavrionov/Pixabay)
Perdido na Amazônia, homem emagreceu 17 kg e sofreu com a desidratação (Imagem: Michael Tavrionov/Pixabay)
Foto: Canaltech

Entre os problemas relatados pelo boliviano, um dos maiores risco de morte era a desidratação. Para o bom funcionamento do corpo, é necessário que ele esteja devidamente hidratado. A boca seca e sede são apenas os primeiros problemas de saúde associados com a falta de água.

Com baixa quantidade de água, o corpo não consegue mais produzir o suor, perdendo a capacidade de regular a temperatura corporal. A condição pode reduzir o volume de sangue e, consequentemente, baixar a pressão arterial. Por si só, isso pode levar o indivíduo a ficar inconsciente e ainda causar o seu óbito.

A seguir, confira os sintomas e as complicações mais comuns da desidratação prolongada:

  • Lentidão;
  • Dor de cabeça;
  • Tontura;
  • Insolação e cãibras;
  • Rigidez das articulações;
  • Contração do cérebro;
  • Convulsões;
  • Excesso de toxinas no sangue.

A possível vantagem de Acosta é que ele se perdeu em uma floresta tropical, onde a umidade média é alta e as precipitações (chuvas) são mais comuns. As características do bioma é que, muito provavelmente, permitiram que o homem se mantivesse vivo por mais de um mês, em condições tão adversas. O desfecho poderia ser outro caso o acesso à água fosse mais difícil.

Fonte: BBC e Medical News Today   

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