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Startup aposta em tradutores humanos em vez de robôs

19 jun 2012 - 12h39
(atualizado às 13h17)
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O uso online de tradutores humanos no lugar de máquinas tem sido incentivado por uma startup que estreou na semana passada - e já tem entre seus clientes o jornal The New York Times. A ideia é aproveitar pessoas que estão conhecendo uma língua nova para traduzir sites de maneira gratuita durante o processo de aprendizagem.

Robôs humanoides realizam tarefas em zona de desastre nesta ilustração fornecida pela Darpa, agência de pesquisa e desenvolvimento do Pentágono
Robôs humanoides realizam tarefas em zona de desastre nesta ilustração fornecida pela Darpa, agência de pesquisa e desenvolvimento do Pentágono
Foto: Darpa / The New York Times

A capacidade humana de distinguir entre palavras semelhantes, até mesmo as de grafias iguais - e significado diferentes -, é o aspecto mais valorizado pelas empresas que aderiram à startup Duolingo. A impossibilidade de máquinas entenderem aspectos como sátira e ironia também é levada em conta.

"Você aprende uma língua e, ao mesmo tempo, ajuda a traduzir a web", disse o cientista da computação - e agora empresário - Luis von Ahn, criador da Duolingo. Para ele, as traduções humanas, mesmo em níveis básicos, produzem resultados melhores do que os obtidos por máquinas.

Para os iniciantes, há lições gratuitas que consistem em traduzir uma frase por vez, das mais simples às mais difíceis, progressivamente. Para os empresários que participam do projeto, o conteúdo de seus sites é traduzido sem custo, ao passo em que uma tradução profissional poderia custar muito caro. Assim, também são evitadas os equívocos cometidos por ferramentas automáticas como o Google Translate.

As línguas em que Duolingo está disponível por enquanto são espanhol, inglês, francês e alemão.

Fonte: Terra
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