Poucos sabem, mas Salvador Dali era tão fascinado por Hitler que foi que expulso do movimento que ajudou a criar
Interesse recorrente pelo ditador nazista e apoio a regimes autoritários isolaram o artista dentro do próprio movimento
Na Europa do século 20, enquanto o nazismo avançava com violência e perseguição, artistas e intelectuais reagiam com oposição ao governo de Adolf Hitler. O movimento surrealista, nascido em Paris após a Primeira Guerra Mundial, não fugiu à regra. Pelo contrário: o movimento artístico ficou conhecido como revolucionário por fazer o antiautoritarismo uma de suas marcas. Ainda assim, um dos nomes mais conhecidos do surrealismo, seguiu contra esse princípio e pagou caro por isso. Salvador Dalí, artista conhecido pelo estilo excêntrico e obras oníricas, era fascinado por Adolf Hitler, o líder do Partido Nazista responsável pela morte de milhares de pessoas durante o holocausto.
O fascínio de Dali com o nazismo o isolou do surrealismo
Se tem uma coisa que Dalí sabia fazer, essa coisa era chamar atenção, seja pelas telas oníricas deslocadas da realidade ou pelas declarações provocativas. No entanto, uma das suas características mais surpreendentes foi o interesse fora do comum de Dali por Hitler, o ditador responsável pela morte de seis milhões de pessoas, incluindo judeus, pessoas com deficiência, ciganos, opositores políticos e prisioneiros de guerra.
Em 1938, por exemplo, Dali apresentou "O Enigma de Hitler", uma pintura que mostra uma pequena fotografia de Hitler em um prato vazio, cercado por símbolos difíceis de decifrar. Na época, a obra não foi vista como crítica clara, mas representou um flerte perigoso entre o artista e o ditador.
Dalí também demonstrava simpatia pelo regime ...
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