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Os smartphones de Donald Trump estão vulneráveis a ataques e ele não está nem aí

22 mai 2018 - 19h23
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O presidente de uma das nações mais poderosas do mundo deve ser uma pessoa extremamente paranóica com segurança cibernética, certo? Errado! O polêmico republicano Donald Trump, por exemplo, não dá a mínima para tal assunto — e a mais recente prova disso é o fato de que ele se recusa a trocar um de seus celulares antigos por um modelo mais novo, o que o torna vulnerável a uma série de ataques virtuais.

De acordo com informações do jornal Politico, Trump utiliza dois smartphones distintos. O primeiro, do qual o presidente até aceita abrir mão, é usado apenas para receber e efetuar ligações. Já o segundo dispositivo — que já se tornou praticamente um "bichinho de estimação" para o republicano — é voltado ao uso de aplicativos, incluindo o Twitter e mensageiros instantâneos. Os modelos exatos dos gadgets não foram divulgados.

O site revela que Trump se recusa a adquirir um modelo mais novo por considerar isso "muito inconveniente". Sim, essa é exatamente a desculpa que as pessoas costumam usar quando são questionadas sobre seus hábitos de cibersegurança — é normal encontrar quem esteja desprotegido por acreditar que certas medidas atrapalham sua produtividade, mas jamais imaginaríamos uma postura dessas do próprio presidente dos EUA.

Essa não é a primeira vez que Trump demonstra indícios de ser desleixado com a segurança de seus dados. O mesmo jornal Politico alertou, em 2017, que assistentes da Casa Branca teriam usado seus celulares como lanterna para iluminar um documento secreto sobre a Coreia do Norte enquanto o republicano estava jantando em um restaurante escuro, possibilitando sua leitura.

Foto: Canaltech

O gesto pode até parecer inocente, mas, levando em conta o quão fácil é invadir um smartphone Android e ativar sua câmera frontal para espionar a vida alheia, podemos dizer que os assessores foram um tanto descuidados — o que, na época, gerou certa revolta por parte do Senado dos EUA. Aliás, alguns senadores já estão tão fartos dos descuidos da gestão Trump que chegaram a ameaçar banir o uso de celulares na Casa Branca.

Como se não bastasse, na semana passada, surgiu a notícia de que John Bolton — atual conselheiro de segurança nacional dos Estados Unidos — resolveu eliminar o cargo de Coordenador de Cibersegurança, afirmando que tal posição "não é mais necessária" por lá. Obviamente, teremos problemas sérios em um futuro próximo caso alguma autoridade estadunidense não tome providências urgentemente.

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