Os Estados Unidos se perguntavam como a China avançou tanto em chips; Huawei e Xiaomi são a resposta, com um desenvolvimento massivo
Como a China avança em chips apesar dos vetos dos EUA? A resposta está na escala. Huawei constrói fábricas gigantescas e Xiaomi mobiliza milhares de engenheiros.
As tensões geopolíticas entre Estados Unidos e China aumentaram após os bloqueios americanos à Huawei e continuaram limitando sua indústria de semicondutores. Diante dessa situação, a China não recuou - pelo contrário, fez avanços significativos no campo dos chips avançados. Agora, sob o segundo mandato de Trump, o país se perguntava como a Huawei conseguiu ressuscitar seus smartphones 5G com chips próprios fabricados pela SMIC.
Em teoria, as restrições aos equipamentos de litografia impediam o avanço do país asiático, mas lá estava a Huawei com um processador de ponta. Tanto o gigante da eletrônica quanto a popular Xiaomi se aventuram no campo dos semicondutores modernos, sendo prova de um desenvolvimento custoso, engenhoso e, acima de tudo, massivo.
Huawei na liderança: um investimento colossal em resposta aos bloqueios
Os bloqueios dos EUA forçaram a China a se reinventar: sem acesso à tecnologia norte-americana, era impossível avançar, tanto em software quanto em outras áreas fundamentais, como hardware e semicondutores. No entanto, em vez de se resignar, o país asiático impulsionou sua indústria de chips, com Huawei e SMIC como principais forças.
Agora, imagens de satélite revelaram o impressionante avanço da China no setor de chips avançados: em apenas três anos, foram construídas instalações de grande porte com as quais a Huawei busca não apenas substituir a Qualcomm, mas também a ASML (fabricante de equipamentos) e, claro, a Nvidia no campo da IA.
A magnitude das ...
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