O governo chinês deu um passo definitivo para romper o domínio da NVIDIA na China: priorizar chips "nacionais"
Os centros de dados estatais são obrigados a utilizar pelo menos 50% de circuitos integrados chineses
A China está seguindo um caminho sem volta. As sanções dos EUA e de seus aliados impedem que empresas e instituições públicas chinesas dedicadas ao desenvolvimento de modelos de inteligência artificial (IA) acessem as GPUs mais avançadas, projetadas por NVIDIA, AMD e Cerebras, entre outras empresas de alinhamento ocidental. Nessas circunstâncias, o governo liderado por Xi Jinping só tem uma opção: minimizar a dependência da China em relação às tecnologias estrangeiras.
No início de outubro de 2024, a administração enviou às empresas chinesas de IA uma recomendação pedindo que, na medida do possível, utilizassem chips produzidos na China. Dez meses depois, segundo o SCMP, essa recomendação se transformou em exigência. O governo chinês já está obrigando os centros de dados estatais em todo o país a utilizar pelo menos 50% de circuitos integrados chineses em seus servidores. Esse cenário favorece claramente uma empresa: a Huawei.
Huawei tem uma oportunidade única, mas também um desafio monumental
A Huawei investe mais de 25 bilhões de dólares por ano no desenvolvimento de seu hardware para IA e, presumivelmente, não demorará a igualar o desempenho das GPUs produzidas por NVIDIA ou AMD. Sua proposta mais ambiciosa no momento é o chip Ascend 910D, que busca superar o desempenho da GPU H100 da NVIDIA. No entanto, a empresa chinesa também apresentou recentemente seu chip Ascend 920, uma solução claramente destinada a ocupar, no mercado chinês, o espaço que a GPU H20 da NVIDIA ...
Matérias relacionadas
A Ucrânia entrou em uma fase tão descontrolada que seus próprios drones estão se abatendo entre si
Colocar os talheres dessa maneira faz todo o sentido: é outra forma de comunicação sem palavras