O desafio impossível da China: se tornar 100% independente do Ocidente para ter uma indústria de chips à prova de bombas
Vazamentos afirmam que a Huawei já está testando em Dongguan o primeiro equipamento chinês de litografia UVE
A China não tem outra opção. Ou desenvolve sua própria tecnologia de fabricação de semicondutores de ponta ou perderá a disputa pela supremacia mundial para os EUA. Sem chips avançados 100% chineses, sua capacidade militar, o desenvolvimento de seus modelos de inteligência artificial (IA) e a competitividade de suas empresas de tecnologia serão prejudicados no médio prazo. Huawei e SMIC estão fabricando circuitos integrados avançados, mas utilizam máquinas da empresa holandesa ASML e uma tecnologia conhecida como multiple patterning, que compromete sua competitividade.
Esse cenário levou o governo chinês a apoiar com subsídios generosos as empresas que têm capacidade para desenvolver equipamentos de fotolitografia de ponta, como SiCarrier, Shanghai Yuliangsheng, Shanghai Micro Electronics Equipment (SMEE), Huawei e SMIC. O tempo joga contra esse país asiático. Quanto mais demorar a ter suas próprias máquinas de litografia de ultravioleta extremo (UVE), que são usadas para fabricar chips de altíssima integração, mais atrasada ficará em relação aos EUA e seus aliados.
2026 será um ano crucial para a China no setor de chips
A Academia Chinesa de Ciências está finalizando, sem dúvida, o projeto mais ambicioso que a indústria chinesa de semicondutores está desenvolvendo. Graças a esse plano, a nação liderada por Xi Jinping está prestes a alcançar um "momento DeepSeek" no setor de circuitos integrados. Isso significa, simplesmente, que está se preparando para alcançar uma ...
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