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Negócios e TI

Polêmica com McAfee prejudica marca de antivírus, diz pesquisa

19 dez 2012 - 17h41
(atualizado às 18h00)
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A polêmica envolvendo o milionário John McAfee, suspeito de homicídio em Belize, alterou a visão dos consumidores sobre a fabricante de antivírus McAfee, empresa fundada por ele na década de 1980 mas vendida à Intel há dois anos. De acordo com a consultoria YouGov, a marca McAfee nunca teve uma percepção negativa em cinco anos.

O pioneiro da indústria de antivírus John McAfee chega a Miami, nos Estados Unidos, após ser deportado da Guatemala. Ele havia entrado ilegalmente no país fugindo de autoridades em Belize, onde é suspeito de homicídio
O pioneiro da indústria de antivírus John McAfee chega a Miami, nos Estados Unidos, após ser deportado da Guatemala. Ele havia entrado ilegalmente no país fugindo de autoridades em Belize, onde é suspeito de homicídio
Foto: AP

Apesar do empresário não ter mais nenhuma ligação com a empresa, a marca teve uma queda acentuada na percepção dos consumidores em novembro, quando John McAfee começou a postar em seu volg sobre a tentativa das autoridades de Belize em interrogá-lo sobre a morte do seu vizinho. Depois de uma enxurrada de declarações polêmicas, de entrar ilegalmente na Guatemala e ser extraditado para os Estados Unidos, McAfee fez com que a percepção da empresa que leva seu nome caísse abaixo da rival Symantec e entrasse em território negativo, segundo o estudo.

Veja como variou a percepção das marcas das duas companhias entre julho e dezembro:

Entenda o caso

John McAfee é o principal suspeito do assassinato do expatriado americano Gregory Faull, seu vizinho em San Pedro, Belize, país da costa nordeste da América Central, ao lado do México e da Guatemala. Faull foi encontrado morto com um tiro na cabeça na noite do dia 10 de novembro em sua casa. A polícia procurou McAfee no domingo (11) para interrogatório, mas ele se enterrou em um buraco na areia da praia, de onde observou a movimentação policial por 18 horas, e escapou dos agentes.

Para continuar fugindo da polícia, McAfee também pintou o cabelo. No dia 4 de dezembro, ele chegou à Guatemala, onde pede asilo político. Ele cruzou a fronteira entre os dois países ilegalmente acompanhado da sua noiva. De acordo com o jornal El País, o milionário andava armado como um mercenário em Belize. Desde que iniciou sua fuga, McAfee acusou ex-funcionários de planejarem incriminá-lo e matá-lo e, em uma entrevista, negou ser paranoico.

Segundo McAfee, que vem relatando sua fuga em um blog, ele está 'na mira' das autoridades desde que se negou a fazer uma contribuição a um político local. Em abril deste ano, ele teve sua casa em Belize invadida por policiais, que encontraram um laboratório de química, US$ 20 mil e um estoque de armas de fogo. McAfee chegou a oferecer US$ 25 mil como recompensa para quem provar sua inocência. Em 2010, McAfee vendeu para a Intel a empresa que criou em 1980. Desde então, não tem mais participação na companhia, que ainda leva seu nome.

Fonte: Terra
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