Não, a China não fechou a torneira das baterias para carros elétricos; a realidade é muito mais complexa
O país impôs novas restrições às exportações de baterias de carros elétricos e aos equipamentos para produzi-las.
A China é, para o carro elétrico, como a criança que chega com a bola depois do lanche. Na verdade, é a criança que tem a bola, um campo de futebol de tamanho regulamentar em casa, e deixa quem quiser entrar quando quiser.
Ou assim se poderia pensar, considerando sua liderança na cadeia de suprimentos, acesso a terras raras e produção de baterias. O passo final é manter maior controle sobre as baterias de lítio e, no futuro, sobre as baterias de estado sólido.
Mas até que ponto isso é verdade?
As últimas novidades
Há alguns dias, a China anunciou mudanças importantes em relação às suas exportações. Entre elas, confirmou que controlaria mais rigorosamente as licenças que permitem a exportação de veículos, o que foi entendido como uma forma de impedir que fabricantes sem experiência ou infraestrutura no destino vendam carros que não conseguem atender.
Da mesma forma, anunciou restrições à exportação de terras raras. Meu colega Javi Márquez explicou que "o país poderá decidir o que será exportado, para quem e para quais propósitos, com base em critérios de segurança nacional. Pedidos para fins militares serão, em princípio, negados, enquanto aqueles relacionados a semicondutores ou inteligência artificial serão examinados caso a caso".
A mais recente medida está relacionada à exportação de baterias para carros elétricos, e a música segue um tom semelhante. A partir de 8 de novembro, serão emitidas licenças para a exportação de ...
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