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Meta divulgará decisão sobre moderação no 8/1 na quarta-feira

Decisão estuda caso de erro de moderação de conteúdo que ocasionou incitação de violência e ataques ao Congresso

5 jun 2023 - 12h10
(atualizado às 12h11)
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Ataques contra o Congresso Nacional ocorreram em 8 de janeiro de 2023
Ataques contra o Congresso Nacional ocorreram em 8 de janeiro de 2023
Foto: Mix Me

O Comitê de Supervisão da Meta, grupo responsável por revisar de forma independente casos de moderação de conteúdo na rede social, divulgará nesta quarta-feira (7), às 18h, a decisão relacionada aos erros de moderação de conteúdo que geraram incitação de violência e ataques ao Congresso em 8 de janeiro de 2023.

O anúncio sobre a data de divulgação da decisão foi feita no Twitter pelo professor e advogado Ronaldo Lemos, membro do Comitê.

"O ataque aos prédios da Praça dos Três Poderes no Brasil em 8 de janeiro acelerou o debate sobre a necessidade de regulação adicional das redes sociais", divulgou a Meta em um comunicado oficial divulgado em fevereiro deste ano. 

"Na Meta, temos trabalhado por muitos anos no combate ao discurso de ódio, incitação à violência e desinformação usando uma série de ferramentas e métodos. E a ideia de que não agimos para proteger as eleições no Brasil de 2022 simplesmente não é corroborada pelos fatos ou dados", inclui o comunicado.

Segundo a empresa, desde o início da campanha eleitoral, em 16 de agosto de 2022, até 8 de janeiro de 2023, foram removidas mais de 1 milhão de conteúdos no Facebook e mais de 960 mil conteúdos no Instagram por violações às políticas de violência e incitação no Brasil.

Esses conteúdos incluíam posts pedindo intervenção militar, conforme explicou a plataforma. 

"Além disso, excluímos mais de 380 mil conteúdos no Facebook e mais de 630 mil conteúdos no Instagram no Brasil por violar nossas políticas de bullying e assédio", disse a Meta.

Caso analisado

O Comitê selecionou um caso de um vídeo publicado no Facebook por um general com uma legenda que pedia para "sitiar" o Congresso brasileiro como. A publicação, feita em 3 de janeiro, teve mais de 18 mil visualizações e recebeu sete denúncias. O conteúdo não foi compartilhado, segundo o órgão.

Apesar das denúncias, o moderador da rede social considerou que a publicação não violava as políticas de conteúdo e a manteve disponível. Entretanto, um dos usuários que denunciou o conteúdo apelou da decisão da Meta para o Comitê de Supervisão.

A Meta revisou a decisão anterior e constatou que o post violava a política de Violência e Incitação, devido à classificação temporária do Brasil como "local de alto risco" durante as eleições de 2022. Com isso, a empresa removeu o post, emitiu uma advertência ao usuário e restringiu certos recursos da conta, conforme apuração do Núcleo Jornalismo. 

Este caso foi selecionado pelo Comitê independente para analisar como a Meta está moderando conteúdo relacionado a eleições e como está aplicando o Protocolo de Política de Crise em uma área considerada temporariamente como de alto risco.

Fonte: Redação Byte
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