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Internet

Soldados em combate encontram namoradas na web

18 mai 2009 - 12h08
(atualizado às 12h56)
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Se em meio a uma batalha há pouco tempo para promover o amor e todo o tempo do mundo para fazer a guerra, soldados e marinheiros americanos que estão cumprindo serviço militar no Iraque ou no Afeganistão têm conseguido um tempo livre para suspirar apaixonados. Isso, graças a sites de relacionamento como Match.com e eHarmony, onde eles podem conhecer garotas e namorar virtualmente. As informações são do jornal USA Today.

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Por meios dos sites, os combatentes participam dos serviços da internet conectando-se diretamente das zonas de guerra. "Me admira o fato de eu ter precisado vir para o Iraque para conhecer a pessoa com quem eu ficaria assim que voltasse aos Estados Unidos", declarou Jonathan Stoddard, 26 anos, que conheceu Lisa Wagner pela internet quando servia como tenente da Marinha na província de Anbar, no Iraque. Os dois se casaram no dia 26 de outubro do último ano, em Fullerton, na Califórnia, depois de se relacionarem pela web.

O sucesso dos serviços de namoro e encontros é tanto que, entre 2006 e 2008, a porcentagem de adesões de soldados aos sites aumentou 56%, segundo Gian Gonzaga, psicólogo que estuda a interação de combatentes no eHarmony. Segundo o estudioso, a paixão entre os militares e as mulheres sofre influência da "romantização do homem que está na guerra".

Os soldados acessam a internet de ciber cafés instalados nas zonas militares e de computadores portáteis, o que permite a troca de e-mails, a atualização de blogs com relatos e a criação de perfis dos combatentes no Facebook, o que ajuda a criar mais canais de contatos para o flerte virtual.

No caso da enfermeira Lisa Stoddard, 24 anos, chegou a haver desconfiança sobre os reais sentimentos do soldado Jonathan, que ela pensou estar interessado nela apenas por carência e solidão no campo de batalha. "Mas após falar com ele, eu fiquei tranqüila, pois percebi que ele foi sincero, verdadeiro", afirmou a enamorada, que também acompanha o dia-a-dia do amado por telefone via-satélite, cujo aparelho fica acoplado ao capacete do combatente.

De acordo com o capitão do Exército Eric Berard, 38 anos, o namoro online não poderia ser evitado devido à "introdução da era digital no campo de batalha, quando a comunicação é praticamente instantânea e com milhões de possibilidades."

Ele mesmo namorou Deborah DeFilippo entre 2004 e 2005 e casou-se com ela em novembro de 2006. "Toda a fantasia romântica é em função do 'homem na guerra', como as coisas que você vê nos filmes. Tenho certeza de que eu fazia parte dela", confirmou a teoria do psicólogo a agora casada Deborah, 42 anos, que havia namorado também um policial e um bombeiro. "Eu sempre tive uma queda por homens de uniforme", complementou.

Entre as vantagens de um namoro online, Deborah disse que o relacionamento à longa distância permitiu que os dois se familiarizassem antes de se conhecerem pessoalmente. "Quando me encontrei com ele, depois que ele voltou da guerra, eu provavelmente sabia mais sobre ele do que qualquer outro homem que eu tinha namorado antes".

Fonte: Redação Terra
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