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Inovação

'Seus colegas de trabalho serão IAs até o fim deste ano', diz futurista Neil Redding

Na Rio Innovation Week, o especialista afirmou que a tecnologia não deve ser vista como ferramenta, mas como aliada; veja as cinco coisas que empresas devem fazer para sobreviver

15 ago 2025 - 10h10
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Neil Redding se descreve como um preditor do futuro próximo. Para ele, a inteligência artificial (IA) é como uma nova forma de vida que tem o risco de destruir a fauna do ecossistema vigente (no caso, os humanos), ser um parasita (de atenção, como as redes sociais), ou se fundir a nós num processo de simbiose. "Os executivos não devem olhar para IA apenas como uma ferramenta isolada, mas como cocriadora", disse o futurista nesta quinta, 14, em sua participação na Rio Innovation Week.

De acordo com o especialista, a simbiose com a IA deve ser alcançada por meio de uma mudança fundamental na mentalidade e na cultura organizacional, reconhecendo a IA não apenas como uma ferramenta, mas como uma "nova espécie" e um participante ativo do negócio. "A IA é mais comparável com a descoberta do fogo. Ela muda a natureza das habilidades humanas e até do que é o humano", declara.

A complexidade da relação com a tecnologia deve aumentar em pouco tempo, gerando desafios para os líderes de grandes empresas. Diante da ascensão dos agentes de IA, sistemas que usam a IA para concluir tarefas em nome dos usuários, Redding diz que tanto funcionários quanto gestores precisam se preparar para a coexistência deles com trabalhadores humanos.

"Alguns dos seus colegas de trabalho serão IAs até o fim deste ano e você estará delegando a eles. Estaremos orquestrando times compostos tanto por agentes IA quanto por pessoas", afirma.

Futurista Neil Redding falou sobre relação entre humanos e agentes de IAs nas empresas
Futurista Neil Redding falou sobre relação entre humanos e agentes de IAs nas empresas
Foto: Agência Enquadrar/Divulgação/Rio Innovation Week/Douglas Shineidr / Estadão

Redding ressaltou a importância da IA para a lucratividade das empresas. Dada sua natureza transformadora, ela pode tanto destruir o lucro de um negócio quanto tornar-se a principal fonte de lucro - a depender de como as empresas lidarem com essa tecnologia.

Como sobreviver à inteligência artificial

Redding enfatiza que, embora muitas empresas ainda operem como máquinas bem azeitadas construídas para previsibilidade, esse modelo é muito rígido, frágil e lento para se adaptar ao mundo atual.

O futurista listou cinco formas principais de lidar com o avanço da IA no mundo dos negócios para criar companhias resilientes que consigam fazer a simbiose necessária para enfrentar a nova realidade que aponta no horizonte.

Investir em IA de alto impacto e focar em geradores de receita: É crucial que as empresas direcionem seus investimentos em IA para áreas que diretamente impulsionam a receita. Isso significa identificar e prototipar possibilidades práticas que possam trazer valor ao mercado.

Atualizar a infraestrutura e os dados: Para que a IA funcione de forma eficaz e desvende seu potencial, é fundamental ter uma infraestrutura de dados robusta e atualizada. A IA precisa de acesso a "tudo digital, tudo físico sobre o negócio", segundo Redding, para tomar decisões estratégicas e executar tarefas diárias.

Criar talentos e cultura de IA: A transformação da IA é um processo desafiador que requer o desenvolvimento de habilidades e uma mudança cultural dentro da organização. Os líderes precisam conhecer e entender a IA para liderar um negócio impulsionado por ela. O futurista diz que as empresas que progridem mais rapidamente estão montando equipes multifuncionais para planejar e delegar tarefas incrementalmente a agentes de IA.

Integrar a IA em todas as unidades de negócios: A IA não deve ser vista como uma ferramenta isolada, mas como um participante ativo e cocriadora em todo o ecossistema de negócios. Isso implica incorporar a IA em funções centrais da empresa, desde a orquestração de fluxos de trabalho até a tomada de decisões estratégicas.

Impulsionar a adoção da IA com urgência executiva e implementar governança: Há uma necessidade urgente de que os líderes impulsionem a adoção da IA em todas as operações, reconhecendo que não há mais tempo para ficar à margem dessa tecnologia. Além disso, Reeding ressalta ser vital estabelecer governança e controles de risco para a IA, garantindo que ela opere de forma segura e alinhada com os objetivos da empresa.

Estadão
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