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Ex-vice-presidente do Tinder processa app por assédio sexual

Whitney Wolfe diz ter sido xingada e ameaçada por executivos da empresa

1 jul 2014 - 01h41
(atualizado às 05h16)
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<p>Whitney Wolfe, ex-vice-presidente de marketing do popular aplicativo de relacionamento para celulares, abriu um processo contra sua ex-companhia por ass&eacute;dio sexual e discrimina&ccedil;&atilde;o</p>
Whitney Wolfe, ex-vice-presidente de marketing do popular aplicativo de relacionamento para celulares, abriu um processo contra sua ex-companhia por assédio sexual e discriminação
Foto: Whitney Wolfe/Linkedin / Reprodução

Whitney Wolfe, ex-vice-presidente de marketing do popular aplicativo de relacionamento para celulares, o Tinder, abriu um processo nesta segunda-feira contra sua ex-companhia por assédio sexual e discriminação em um tribunal de Los Angeles, nos Estados Unidos, segundo documentos judiciais.

Whitney afirmou que foi chamada de "puta" pelo chefe de marketing do Tinder, Justin Mateen, em repetidas ocasiões, inclusive diante do executivo-chefe da empresa, Sean Rad, que também a ameaçou de retirar seu título de cofundadora do aplicativo porque sua imagem de mulher jovem desvalorizava a companhia.

No processo, Whitney diz que Mateen e Rad "representam o pior do estereótipo de macho alfa misógino que frequentemente se associa com as startups tecnológicas".

Mateen e Whitney tiveram uma relação sentimental tumultuada durante vários meses em 2013. Segundo a versão da ex-vice-presidente de marketing, Mateen iniciou uma campanha de assédio e insultos com o fim da relação.

No processo apresentado ao tribunal, os advogados de Whitney relatam um intenso "assédio moral" carregado de insultos de Mateen a Whitney, afirmando que ela tinha problemas com o álcool, era uma "menina má", "falsa", "uma perdedora desesperada" e uma "raposa". Quando Whitney não aguentou mais e pediu seu desligamento, Rad a despediu, segundo sua versão dos fatos.

A Match.com e a IAC, empresas proprietárias do Tinder, também foram incluídas no processo. A ação diz que a imagem de Whitney era usada pela companhia para atrair às mulheres para o aplicativo.

EFE   
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