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Há anos nos perguntávamos por que os javalis de Chernobyl eram tão radioativos; resposta não tinha a ver com o acidente

Os testes nucleares e a alimentação desses mamíferos são as causas desse excesso de radiação.

9 jul 2025 - 16h09
(atualizado em 9/7/2025 às 14h29)
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Foto: Xataka

Quase quatro décadas após o acidente na usina nuclear localizada em Prypiat, os animais de Chernobyl continuam despertando fascínio. Esses sobreviventes em uma das regiões mais contaminadas da Europa ainda nos surpreendem de várias maneiras, mas se há uma espécie enigmática nesse cenário, é a dos javalis.

Desvendando o mistério

Agora temos uma nova pista, revelada por uma equipe de pesquisadores, sobre esses animais: finalmente sabemos por que sua radioatividade é maior do que a de outras espécies. E a resposta tem menos a ver com o acidente nuclear em si e mais com algo que aconteceu bem antes.

Mais radioativos? Ainda sabemos muito pouco sobre os animais de Chernobyl. Um dos enigmas mais curiosos era o dos javalis. Para entender o motivo, precisamos falar de um dos isótopos radioativos mais contaminantes: o césio 137 (Cs137).

O período de meia-vida desse isótopo, o tempo necessário para que metade dos átomos presentes no material se desintegre é de pouco mais de 30 anos. A concentração de césio na cadeia trófica deveria, em teoria, diminuir ainda mais com o tempo, já que os átomos tendem a se infiltrar no solo ou ser levados pela água até os rios.

Em queda

Por isso, os níveis de radioatividade em animais como cervos e corços caíram significativamente na região. Mas isso não aconteceu com as populações de javalis: seus níveis de radiação permaneceram praticamente constantes. Ou seja, a redução não acompanhou nem mesmo o ritmo esperado pela meia-vida do Cs137. É o que se ...

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