Governo francês quer proibir o uso de telas por crianças com menos de três anos, tanto em casa quanto na escola
Telas e primeira infância: um alerta que não deve ser ignorado
A geração beta, composta pelas crianças nascidas a partir de 2025, pode ter uma infância mais parecida com a dos anos 1950 do que com a das gerações anteriores no que diz respeito à interação com as telas. A ideia é não repetir os erros cometidos com a geração Alpha, especialmente no que se refere ao uso de dispositivos eletrônicos.
Para isso, o governo francês já vem tentando impor um freio significativo: proibição nas escolas, redes sociais só a partir dos 15 anos e, agora, o alvo são todas as telas — pelo menos para crianças menores de 3 anos.
Vale lembrar que pesquisas médicas apontam efeitos preocupantes associados à exposição precoce às telas. Estudos mostram que o uso excessivo de dispositivos eletrônicos por crianças com menos de três anos pode levar a atrasos no desenvolvimento da linguagem, distúrbios do sono e redução da capacidade de atenção.
Esses efeitos se explicam principalmente porque as telas substituem atividades essenciais, como brincadeiras físicas, leitura ou interações sociais diretas — todas fundamentais para o desenvolvimento cognitivo e emocional das crianças pequenas.
Por exemplo, casos observados em creches e berçários revelaram que crianças expostas regularmente às telas interagem menos com os colegas e apresentam dificuldades para participar de brincadeiras que exigem imaginação e criatividade.
Medidas para regulamentar o uso das telas
Diante desses dados alarmantes, o governo francês estuda intervir com medidas regulatórias. Uma nova ...
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