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Estudo brasileiro identifica poder repelente contra dengue em óleo extraído de planta

Nas primeiras quatro semanas de 2024, o Brasil registrou mais de 200 mil prováveis casos de dengue

2 fev 2024 - 12h51
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Pesquisadores da Unochapecó extraíram óleos essenciais de plantas presentes em Santa Catarina e em demais Estados brasileiros
Pesquisadores da Unochapecó extraíram óleos essenciais de plantas presentes em Santa Catarina e em demais Estados brasileiros
Foto: Divulgação

Os efeitos dos óleos naturais contra o Aedes aegypti – mosquito transmissor da dengue – estão sendo estudados por pesquisadores brasileiros da Universidade Comunitária de Chapecó (Unochapecó), em Santa Catarina.

Nas primeiras quatro semanas de 2024, o Brasil registrou 217.841 prováveis casos de dengue. O número é três vezes maior do que o observado no mesmo período do ano passado. As autoridades sanitárias também contabilizaram 15 mortes confirmadas e outras 149 ainda em análise.

Graves surtos de dengue vêm sendo registrados em diversos países da América Latina e da Ásia desde a segunda metade de 2023. Típica de regiões tropicais e subtropicais, a doença hoje já está presente também na Europa.

A pesquisa revelou que os óleos naturais extraídos de três espécies de plantas apresentaram efeitos diferentes contra o mosquito. Todas as larvas utilizadas no estudo foram cultivadas em laboratório.

  • Os óleos naturais provenientes da unha-de-gato (Uncaria tomentosa) e da casca d’anta (Drimys brasiliensis), apresentaram efeito larvicida, resultando na morte das larvas do mosquito;
  • Já o óleo extraído do crisântemo (Dendranthema grandiflorum) apresentou ação repelente.

Inicialmente restrita a Santa Catarina, a pesquisa avançou para mais de 1.500 municípios da fronteira brasileira, em parceria com a Universidade Nacional de Misiones, na Argentina.

“A dengue não é um problema só do Brasil. O mosquito não obedece fronteiras”, disse em comunicado a líder do trabalho, professora Maria Assunta Busato.

Repelente natural

Uma nova fase da pesquisa prevê a identificação genética dos tipos de vírus que estão presentes no mosquito Aedes aegypti.

“Quando a pessoa adoece é feito um exame para saber qual vírus a atacou. Temos a identificação no sujeito doente, mas não no vetor. Em Santa Catarina não temos estudos divulgados sobre a identificação dos vírus que estão nos mosquitos”, disse a professora Maria Assunta.

Há quatro tipos de vírus em circulação no Brasil, sendo o tipo 2 o mais presente.

Além da produção dos repelentes e dos larvicidas a partir de produtos naturais, as próximas etapas do projeto também preveem novas ferramentas de comunicação social sobre a doença e capacitações para profissionais da rede de saúde.

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Fonte: Redação Byte
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