Em 2022, um navio carregado de carros elétricos afundou devido a um incêndio; agora, a Volkswagen precisa explicar o porquê
A culpa é atribuída às baterias do Porsche Taycan
O Grupo Volkswagen enfrenta um novo processo pelo incêndio do Felicity Ace, próximo ao arquipélago de Açores (Portugal), no qual cerca de 4.000 veículos afundaram junto com o navio, entre eles cerca de 1.100 Porsches, quase 200 Bentleys e vários Lamborghinis.
A culpa de tudo, segundo os demandantes, seria das baterias de íons de lítio dos Porsche Taycan que o navio transportava. Mas a verdadeira questão a ser esclarecida é o quão perigoso é o transporte de carros elétricos.
Quão perigoso é transportar carros elétricos?
Existem naufrágios que deixam uma marca profunda na sociedade, como o do Titanic, ou de inúmeros navios britânicos, como o Serpent, que naufragaram na região hoje chamada Costa da Morte. O primeiro provocou mudanças no design dos navios e nos protocolos de segurança, enquanto o segundo levou à criação de faróis na costa noroeste da Galícia no início do século 20. Agora, o caso do Felicity Ace pode se tornar um exemplo semelhante.
Esse navio do tipo roll-on/roll-off (com rampas para os carros), que afundou a 3.000 metros de profundidade próximo aos Açores, transportava 3.965 carros a bordo e pode impactar a forma como carros elétricos e PHEVs serão transportados daqui para frente. A companhia dona do navio, a japonesa Mitsui OSK, e várias seguradoras, como a Allianz, processaram o Grupo Volkswagen por isso.
Os demandantes consideram que o incêndio foi provocado pela bateria de íons de lítio de um Porsche Taycan. Segundo relatos de testemunhas, na manhã de ...
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