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Como tempestades solares fortes vão afetar astronautas em Marte?

A NASA planeja unir duas de suas missões em Marte para estudar a radiação durante o máximo solar, que começa nos próximos meses

30 abr 2024 - 11h15
(atualizado às 13h51)
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A NASA está se preparando para medir os efeitos das tempestades solares em Marte no máximo solar, período em que o Sol envia quantidade maior de radiação e partículas carregadas. Como isso impactaria futuros astronautas no Planeta Vermelho? É o que a agência espacial pretende saber.

Foto: NASA/JPL-Caltech / Canaltech

Nos próximos meses, o Sol deve atingir o pico de atividade conhecido como máximo solar, que ocorre uma vez a cada 11 anos. Nesse período, as erupções solares e ejeções de massa coronal (CME, na sigla em inglês) tornam-se mais comuns e intensas, criando tempestades solares.

Diferentemente da Terra, que é protegida pelo seu campo magnético, Marte não tem uma barreira protetora contra as partículas carregadas das CMEs. Isso torna o planeta mais exposto aos efeitos nocivos, que podem afetar tanto as missões robóticas quanto humanos que um dia vão pousar por lá.

Para analisar melhor as condições de Marte quando submetido às tempestades solares, a NASA vai usar duas de suas sondas: o instrumento RAD, a bordo do Curiosity, e o MAVEN, um satélite em órbita do Planeta Vermelho.

O RAD, por exemplo, é capaz de monitorar a radiação de alta energia que pode afetar as futuras missões tripuladas. Ele ajuda a compreender como as partículas solares interagem com a atmosfera do planeta e como a radiação pode afetar a preservação de sinais de vida microbiana antiga.

Em cooperação com o MAVEN e seu sistema de alerta para erupções solares e CMEs, a equipe do Curiosity saberá o momento exato para observar atentamente as mudanças nos dados do RAD. A estratégia também pode ajudar a descobrir se as tempestades solares estão relacionadas com o desaparecimento da água em Marte.

Uma das hipóteses que explicam a falta de água por lá envolve as tempestades de poeira, muitas vezes desencadeadas quando o planeta está mais próximo do Sol em sua órbita. Os cientistas querem observar como uma tempestade global de poeira se comporta quando coincide com uma tempestade solar.

Fonte: NASA

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