Por apenas $50, seu filho poderia "observar" a própria bomba atômica com um dos brinquedos mais radioativos do mundo
Brinquedo da década de 1950 vinha com quatro frascos contendo amostras de minério natural de urânio
"Não se faz mais brinquedo como antigamente", algumas pessoas podem falar — e ainda bem! Um conjunto para crianças da década de 1950 pode ser considerado o brinquedo "mais perigoso já feito" por colocar menores de idade (e sem nenhum conhecimento) para brincar com elementos radioativos.
Bem, a radiação trouxe muitas inovações para a ciência e fascinou diversas pessoas durante a Guerra Fria (1947-1991) e não é de se esperar que um brinquedo que mostrasse como esses elementos radioativos funcionavam chegasse ao mercado.
Custando apenas U$ 50 na época (aproximadamente U$665.57 ajustado para a inflação atual), crianças poderiam se sentir cientistas do Novo México ao mexer com urânio.
O Gilbert U-238 Atomic Energy Lab vinha com quatro frascos de amostras de minério natural de urânio (autunita, torbernita, uraninita e carnotita) e outras necessidades para observar a radiação como um contador Geiger-Müller, um eletroscópio, um espintariscópio, uma câmara de nuvens Wilson com fonte alfa de curta duração (Po-210) em forma de fio e fontes de radiação de baixo nível: beta-alfa (Pb-210), beta puro (Ru-106) e gama (Zn-65). Além disso, o conjunto era acompanhado de alguns panfletos e instruções, assim como uma maquete de uma partícula alfa.
Apesar de inicialmente ser algo puramente educacional, ainda sim era algo para se preocupar, mesmo que a radiação emitida pelo conjunto fosse o equivalente a um dia de exposição aos raios UV do sol.
No entanto, apesar de parecer fascinante aos ...
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