Projeto Microbioma pretende mapear os micróbios do corpo humano
4 jul2011 - 10h45
Compartilhar
Pesquisadores que mapearam o genoma humano estão agora mapeando a fauna de micróbios que habita o ser humano, em um projeto que pretende classificar o homem como um superorganismo, composto de seu próprio corpo e dos micróbios que vivem nele. O Projeto Microbioma Humano (HMP, da sigla em inglês) está em curso no Instituto Nacional de Investigação do Genoma Humano dos Estados Unidos. Os cientistas esperam entender o funcionamento de comunidades bacterianas e criar maneiras de interferir nelas. As informações são da BBC.
Imagem mostra escultura da bactéria E. Coli: os artefatos de vidro são aproximadamente 1 milhão de vezes maior que o tamanho real
Foto: Luke Jerram / Divulgação
De acordo com as descobertas do HPM, o homem possui dez vezes mais células microbianas do que células humanas. O objetivo do projeto é catalogar 3 mil destes micróbios - entre fungos, bactérias e vírus - e sequenciar seus genes. Entretanto, os pesquisadores não analisam os micróbios individualmente, mas em comunidades. Eles esperam entender o funcionamento em massa dos organismos e entender quais são as bactérias benéficas e quais são ruins para o funcionamento do corpo.
Para isso, os cientistas precisam estudar não apenas quais bactérias estão presentes no homem, mas, principalmente, que função elas cumprem. Até hoje, as bactérias presentes no intestino foram as mais estudadas, mas micro-organismos estão presentes em todo o corpo humano, do cérebro ao coração. Se por um lado as pessoas já estão acostumadas a ingerir bebidas com bacilos vivos como sendo algo benéfico à saúde, Lita Proctor, coordenadora do HPM, afirma que se pode fazer muito mais do uso de bactérias na prevenção de doenças.
Imagem mostra escultura da bactéria E. Coli: os artefatos de vidro são aproximadamente 1 milhão de vezes maior que o tamanho real
Foto: Luke Jerram / Divulgação
O artista Luke Jerram cria também concepções de mutações de vírus e bactérias. O britânico afirma que os modelos são mais reais, fugindo das cores artificiais geralmente utilizadas
Foto: Luke Jerram / Divulgação
Artista britânico Luke Jerram começou sua carreira em 1997. Imagem mostra a escultura do vírus da aids, o HIV
Foto: Luke Jerram / Divulgação
Jerram cria as esculturas com a ajuda de virologistas da Universidade de Bristol. Foto mostra modelo de vírus da varíola
Foto: Luke Jerram / Divulgação
O artista utiliza-se de uma combinação de diferentes fotografias e modelos científicos de vírus e bactérias
Foto: Luke Jerram / Divulgação
O vírus da imagem, chamado de coronavirus, é responsável pelo resfriado comum e pode ocasionar pneumonia
Foto: Luke Jerram / Divulgação
Imagem mostra a escultura de uma enterobactéria da espécie Enterobacteria phage T4
Foto: Luke Jerram / Divulgação
As imagens seguintes e esta retratam o vírus da gripe suína, ou H1N1
Foto: Luke Jerram / Divulgação
Segundo Jerram, os modelos foram criados para contemplar o impacto global de cada doença
Foto: Luke Jerram / Divulgação
O artista diz estudar a tensão entre a beleza do trabalho artístico, o que ela representa e qual o impacto dela sobre a humanidade
Foto: Luke Jerram / Divulgação
Luke Jerram já ganhou diversos prêmios devido a suas esculturas
Foto: Luke Jerram / Divulgação
Jerram indaga se uma pessoa comum pensa ao ver imagens coloridas artificialmente se os vírus e bactérias realmente têm aquelas cores