Monumento egípcio de 250 t é reerguido no templo de Amenófis III
Um novo Colosso de Mêmnon já está de pé no Egito
24 fev2012 - 10h01
(atualizado às 13h48)
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Pesa 250 t e estava submerso na água a 3 m de profundidade, mas isso não impediu que o monumento egípcio chamado colosso de Mêmnon já esteja de pé, como suas duas estátuas irmãs, no templo de Amenófis III, no sul do Egito. Uma equipe de arqueólogos dirigidos pelo espanhol Miguel Ángel López acaba de erguer o corpo desta imponente obra localizada na margem ocidental do Rio Nilo, próxima ao Vale dos Reis.
Caçador de tesouros usou um detector de metais para achar tesouro com 52,5 mil moedas, em 2010
Foto: AP
Em declarações à Agência Efe, López explicou que a estátua representa o faraó Amenófis III e foi derrubada por um terremoto há mais de 3,2 mil anos em um terreno muito instável, argiloso e coberto de água. Não era fácil resgatar nesse cenário essa figura de quartzito de 15 m de altura, e por isso o monumento foi levantado com o auxílio de colchões de ar comprimido. "É como os que usam os bombeiros nos resgates quando um avião cai no mar ou um trem sai dos trilhos", exemplificou o especialista, narrando como foram introduzindo esses colchões pouco a pouco debaixo da estátua até desclocá-la cerca de 20 m de seu lugar.
Uma vez localizado o lugar exato onde estava a base da estátua e colocado o suporte adequado, chegou o momento de recolocar o colosso, um trabalho do qual participaram 300 operários, que empregaram polias "ao mais puro estilo faraônico", segundo López. "O mais complicado foi pôr a escultura no solo, já que estava totalmente gretada, e por isso foi um sucesso total que não tenha quebrado nada com tanta pressão", destacou este especialista em estruturas colossais.
O arqueólogo considerou que seus nove anos de trabalho neste projeto - iniciado em 1998 pela armênia Hourig Sourouzian - representaram um "grande desafio", que pensa em seguir alimentando com as novas peças que estão em processo de recuperação. "Agora vou restaurar um pé que pesa 14 t", declarou um entusiasmado López, detalhando que depois colocará outras partes da anatomia do colosso como os joelhos, o tronco e a cabeça.
O terceiro colosso de Mêmnon se encontra no segundo pilar dos três que integram o templo fúnebre de Amenófis III, chamado por seus construtores de "A casa de milhões de anos". Na parte dianteira estão suas duas célebres estátuas irmãs, à vista dos turistas, embora falte recuperar outras três figuras de dimensões menores.
Construído durante a época de maior esplendor da civilização faraônica, este templo estava composto por três pátios, um peristilo, uma sala hipóstila e um santuário, com uma longitude total de 500 m. Amenófis III foi filho do rei Tutmés IV e pertenceu à XVIII dinastia, que governou o Egito de 1554 a 1304 a.C. e localizou sua capital em Tebas, onde consolidou a supremacia egípcia na Babilônia e na Assíria. O nome do colosso faz alusão, no entanto, a quem os gregos chamaram rei Mêmnon, um monarca da Etiópia que lutou na guerra de Tróia para defendê-la.
Conta a lenda que o colosso norte do primeiro pilar cantava e tinha poderes relacionados com o oráculo dos deuses, mas o arqueólogo espanhol já antecipou que a última estátua erguida não conta com esses mesmos "dons".Segundo López, "o colosso que canta" tinha uma rachadura que fazia com que, com as mudanças bruscas de temperatura, os blocos de pedra chocassem-se entre eles e emitissem um chiado."Na estátua que levantamos não há essas fendas", comentou o arqueólogo, que se prepara agora para a inauguração oficial do monumento no próximo dia 1º de março.
Arqueólogos descobriram quatro moedas do ano 17 no subsolo do muro das lamentações, local sagrado para o povo judeu, em Jerusalém. Segundo os cientistas, o pequeno tesouro tinham as marcas de um procônsul romano que viveu na região 20 anos após Herodes - líder judeu que morreu no ano 4 a.C. - e pode mudar o que se sabe sobre a construção de um dos locais mais sagrados do planeta
Foto: AP
As moedas foram encontradas em um banho que precedeu a construção do Monte do Templo e que foi usado como suporte às muralhas, segundo os cientistas. Isso indicaria que a construção do muro nem havia começado na época da morte de Herodes, a quem é creditada a construção do templo e do muro
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A descoberta confirmaria a versão de Flávio Josefo, um general judeu convertido em Roma que virou historiador. Em um documento sobre a destruição do templo pelos romanos no ano 70, ele disse que a construção havia terminado pelo rei Agrippa II, bisneto de Herodes, duas décadas antes do complexo ser destruído
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Caçador de tesouros usou um detector de metais para achar tesouro com 52,5 mil moedas, em 2010
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Centenas de moedas tinham o rosto de Marcus Aurelius Carausius
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Primeiramente, ele encontrou uma pequena moeda de bronze. Ele continuou a cavar e retirou mais 20, quando encontrou o enorme jarro e decidiu buscar ajuda especializada
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Carausius dominou a Grã-Bretanha e o norte da França no século III e se autoproclamou imperador
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Segundo especialistas, o tesouro é avaliado em 3,3 milhões de libras (cerca de R$ 8,9 milhões)
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"Esse achado nos presenteia com uma oportunidade de colocar Carausius no mapa. Estudantes de todo o país aprendem sobre a Britânia Romana pode décadas, mas nunca aprendem sobre Carausius, nosso imperador Britânico perdido", diz o pesquisador Roger Bland, do British Museum
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O conselho do condado de Somerset anunciou que Dave Crisp utilizou um detector de metais e descobriu o tesouro em abril em um campo no sudoeste da Inglaterra
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As autoridades locais irão iniciar um inquérito para determinar se o achado está sujeito à Lei do Tesouro, o que seria apenas um passo formal antes de determinar o preço por uma instituição interessada em comprar a descoberta
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P.Chenna Reddy, diretor do Departamento de Arqueologia e Museus do governo indiano, apresenta à imprensa 121 moedas de ouro do século XVI
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O tesouro arqueológico foi encontrado por moradores do distrito de Mahaboobnagar, no Estado de Andhra Pradesh, enquanto extraíam cascalho
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Segundo a agência, as moedas pesam cerca de 60 g cada uma
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Moedas de ouro foram encontrados em lamparina durante escavações na Síria
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Segundo a agência oficial de notícias Sana, o tesouro é da época bizantina
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As moedas de ouro foram encontradas por arqueólogos em Tartus. Leia mais sobre o tesouro descoberto na Síria
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Operários observam restos de barco encontrados no local onde ficava o World Trade Center
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Arqueólogos acreditam que ele foi enterrado no local no século XVIII
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A embarcação tem cerca de 9,7 m
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Arqueólogos acreditam que os restos do barco foram utilizados em um aterro que estendeu Manhattan até o rio Hudson
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O arqueólogo Molly McDonald disse à agência que espera que até o fim do dia o artefato seja retirado do local
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O cientista afirmou ainda que espera salvar pelo menos algumas tábuas, já que não se sabe se o barco vai ficar intacto após os trabalhos para retirá-lo da obra
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Arqueóloga apresenta dente que teria pertencido a um viking do século 9 ou 10
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Pesquisadores encontraram diversos objetos que teriam pertencido a vikings, como este machado, em Musselburgh, próximo a Edimburgo, na Escócia
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Espada está entre as descobertas do local. Os cientistas escavavam próximo ao sítio arqueológico de Ardnamurchan quando encontraram os objetos
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Arqueólogos encontraram uma espada viking de mil anos
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Os objetos pertenceriam a um barco fúnebre viking
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Na Inglaterra, arqueólogos usaram métodos forenses para investigar a morte de uma menina há 1,8 mil anos. A investigação indicou que a criança de 10 anos tinha marcas de extrema violência. Leia mais
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Cientista apresenta o que afirma ser o sapato mais antigo do mundo, que teria 5,5 mil anos
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De acordo com o arqueólogo Ron Pinhasi, o sapato estava tão bem conservado que os cientistas acreditavam que ele tinha entre 600 e 700. Mas testes em laboratórios dos Estados Unidos e do Reino Unido indicaram que ele tinha 5,5 mil anos
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Segundo cientistas, sapato foi descoberto em caverna da Armênia
Foto: EFE
Arqueólogos descobriram em Creta objetos que, segundo eles, indicam que o homem começou a navegar muito antes do que se imaginava. A praia de Preveli é um dos dois locais onde objetos foram encontrados
Foto: Ministry of Culture/HO / AFP
Segundo o Ministério da Cultura da Grécia, pesquisadores encontraram ferramentas de pedra e machados de 130 mil anos na ilha
Foto: Ministry of Culture/HO / AFP
Como Creta já era uma ilha na época, os moradores teriam que usar barcos para chegar no local
Foto: Ministry of Culture/HO / AFP
Segundo o ministério, a descoberta indica que o ser humano dominou a navegação "dezenas de milhares de anos" antes do que se imaginava
Foto: Ministry of Culture/HO / AFP
Unidade completa de produção de vinho de 6,1 mil anos atrás foi descoberta numa caverna na Armênia. Entre os objetos descobertos, estavam sementes de uva, restos de grãos prensados e uma taça e uma caneca para bebê-lo
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O arqueólogo Levon Petrosyan observa as descobertas
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Pesquisadores iluminam interior de vaso. Vestígios comparáveis a esses equipamentos de produção vitícola remontavam a 5 mil anos
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A descoberta foi realizada no mesmo sítio de cavernas onde foi encontrado, em junho de 2010, um mocassim de couro perfeitamente preservado datando de 5,5 mil anos, o que fez dele o mais velho calçado conhecido no mundo
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Arqueólogos encontraram no Reino Unido uma ossada de uma pessoa que seria grande e forte. E a pélvis e a cabeça, além de todos os indicadores de gênero, mostravam que era uma mulher. Juntando todos esses dados, mais o local onde foram encontrados os ossos, os cientistas acreditam que se tratava de uma gladiadora. Leia mais
Foto: Worcestershire Historic Environment and Archaeology Service / Divulgação
Na imagem, atriz reproduz cena de luta de gladiadora com leão
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Arqueólogos examinam caixões encontrados no Chipre
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Os caixões foram descobertos por acaso, por operários que trabalhavam no local
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Segundo o Departamento de Antiguidades do Chipre, eles têm 2 mil anos de idade
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Os caixões datariam de uma época entre o período helenístico no leste do Mediterrâneo e o início de Roma, entre 300 a.C. e 100 d.C.
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Segundo o departamento, os caixões são significativos já que não foram tocados por ladrões de túmulos
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Cineasta apresenta o que diz ser um dos pregos da crucificação de Jesus
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Segundo o diretor de cinema Simcha Jacobovici, os pregos foram encontrados na tumba do alto sacerdote Caifás que, de acordo com o Novo Testamento, enviou Jesus à morte ao entrega-lo aos romanos
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Israel Hershkovitz, do departamento de Antropologia e Anatomia da Universidade de Tel Aviv, ajudou na pesquisa
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A Autoridade de Antiguidades de Israel, que supervisionou a escavação da tumba, diz duvidar que no sítio foi enterrado Caifás e afirma que pregos são comumente encontrados nesse tipo de local
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"Não há dúvida de que o talentoso diretor Simcha Jacobovici criou um interessante filme com um verdadeiro achado arqueológico em seu centro", disse um porta-voz da autoridade. "Mas a interpretação apresentada não tem base em achados arqueológicos ou de investigação."
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Arqueólogo inspeciona estrutura de madeira supostamente encontrada no monte Ararat, na Turquia
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Segundo cientistas, a estrutura é a Arca de Noé e tem 4,8 mil anos
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Os pesquisadores afirmam que a suposta arca foi encontrada a 4 mil m de altitude
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A tumba de um "cidadão de destaque" foi encontrada na Guatemala
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Detalhe da tumba que foi encontrada por arqueólogos
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Cientistas também encontraram oferendas próximo à tumba
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Foram encontrados os corpos de seis crianças que foram sacrificadas no local, além de objetos de uso da realeza
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Tumba de 80 t é içada na cidade de Herbertingen, na Alemanha
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Foram encontradas joias e outros objetos na tumba
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Arqueólogos retiraram o túmulo, que pertenceria a um príncipe celta, do local para estudá-lo