Massa de rochas vulcânicas de 26 mil km² flutua à deriva no Pacífico
10 ago2012 - 09h54
(atualizado às 13h27)
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Uma massa de rochas vulcânicas de 26 mil km² flutua à deriva no Oceano Pacífico, indicou nesta sexta-feira um oficial da Marinha neozelandesa, acrescentando que é "a coisa mais rara" que já viu no mar. São pedras-pomes leves provenientes de um vulcão submarino que, segundo testemunhas, se parecem com um bloco de gelo polar.
Pedras vulcânicas flutuam à deriva no Pacífico
Foto: AFP
Um avião militar neozelandês avistou as rochas na quinta-feira a cerca de mil km da costa da Nova Zelândia. "É a coisa mais rara que já vi em 18 anos no mar", declarou o tenente Tim Oscar, que considerou que a pedra-pomes, que é lava solidificada com bolhas, não constituía um perigo para sua embarcação.
Cientistas que se encontravam a bordo deste barco, o HMNZ Canterbury, asseguraram que o fenômeno não está relacionado com a intensificação da atividade vulcânica na Nova Zelândia nesta semana.
Na terça-feira, a erupção de cinzas de um vulcão adormecido há mais de um século perturbou seriamente o tráfego aéreo na Nova Zelândia e dezenas de aviões ficaram em terra, embora os voos internacionais não tenham sido afetados.
Segundo a Defesa Civil, a erupção não provocou rios de lava, mas uma nuvem de cinzas que chegava a 6 mil metros de altitude e que provocou o cancelamento de dezenas de voos internos.
O fotógrafo Carsten Peter está acostumado a situações extremas. Ele acompanhou vulcões ativos de perto
Foto: Carsten Peter/Nat Geo Stock/Caters / BBC Brasil
Para chegar tão próximo das erupções, ele teve que vestir esta roupa que mais parecia um traje de astronauta
Foto: Carsten Peter/Nat Geo Stock/Caters / BBC Brasil
A vestimenta protegia o fotógrafo de temperaturas, que ultrapassavam os 1.100 °C
Foto: Carsten Peter/Nat Geo Stock/Caters / BBC Brasil
Ele acompanhou uma missão de pesquisadores ao vulcão Nyiragongo, no parque nacional de Virungo, na África central
Foto: Carsten Peter/Nat Geo Stock/Caters / BBC Brasil
Localizado no Congo, o Nyiragongoo é um dos vulcões mais ativos do mundo
Foto: Carsten Peter/Nat Geo Stock/Caters / BBC Brasil
A aventura resultou em imagens curiosas. Aqui, é possível notar a beleza geométrica de um mar de lava
Foto: Carsten Peter/Nat Geo Stock/Caters / BBC Brasil
Na foto, pode-se ver um pesquisador que corajosamente caminha pela lava recém-solidificada
Foto: Carsten Peter/Nat Geo Stock/Caters / BBC Brasil
A missão coletou amostras da lava do vulcão para entender as atividades geológicas do planeta
Foto: Carsten Peter/Nat Geo Stock/Caters / BBC Brasil
A equipe tinha que ficar atenta às direções do vento para evitar a nuvem de gases tóxicos, criada pela erupção
Foto: Carsten Peter/Nat Geo Stock/Caters / BBC Brasil
Vulcões são imprevisíveis. As erupções criam instabilidades em toda a região, que podem resultar em deslizamentos de rochas
Foto: Carsten Peter/Nat Geo Stock/Caters / BBC Brasil
À noite, as imagens da lava ficavam ainda mais impressionantes e revelam a silhueta do vulcão Nyiragongo
Foto: Carsten Peter/Nat Geo Stock/Caters / BBC Brasil
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