Script = https://s1.trrsf.com/update-1765905308/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Parece mágica, mas é engenharia: a camuflagem magnética que faz objetos "desaparecerem" diante dos nossos olhos está cada vez mais próxima

Um dos maiores desafios da ciência moderna

26 dez 2025 - 13h24
Compartilhar
Exibir comentários
Foto: Xataka

Cientistas da Universidade de Leicester alcançaram um marco histórico na física aplicada: a demonstração de que a camuflagem magnética — um conceito que até então vivia majoritariamente no campo teórico — pode finalmente ser fabricada para o mundo real. Publicado na revista Science Advances, o estudo revela como engenheiros podem projetar capas capazes de guiar campos magnéticos ao redor de um objeto, tornando-o "invisível" para o magnetismo.

Diferente de tentativas anteriores que funcionavam apenas com formas simples, como esferas e cilindros, este novo método utiliza modelagem matemática de alto desempenho para criar blindagens adaptadas a formas geométricas complexas e irregulares.

Como funciona a invisibilidade magnética

O segredo da camuflagem está na combinação estratégica de dois tipos de materiais com propriedades opostas:

  1. Supercondutores: funcionam como uma barreira que repele as linhas de força magnética.
  2. Materiais ferromagnéticos macios: atuam atraindo e "esticando" essas mesmas linhas.

Ao alternar esses materiais em camadas precisas, os pesquisadores conseguem desviar os campos magnéticos externos. Para um observador ou sensor externo, o objeto protegido parece não estar lá, pois o campo magnético flui ao seu redor sem sofrer distorções, mantendo sua trajetória original após passar pela capa.

Aplicações: da medicina à computação quântica

A interferência magnética é um dos maiores desafios da tecnologia moderna. Motores, redes elétricas e eletrônicos geram ruídos que...

Veja mais

Matérias relacionadas

A NASA encontrou um obstáculo em seu retorno à Lua, e a Boeing acabou entrando em cena com o Astrovan II

O pioneiro da cirurgia moderna hoje seria considerado um perigo: Robert Liston, "a faca mais rápida de Londres"

Cientistas descobrem que o oceano de Titã, maior lua de Saturno, não é líquido

Cientistas esperavam que o sistema TRAPPIST-1 tivesse um planeta que servisse como "Terra 2"; mas o telescópio James Webb mostra que não é bem assim

Adeus aos mapas como os conhecemos: estudo confirma que fenda na África é tão colossal que um sexto oceano deve surgir

Xataka
Compartilhar
Publicidade

Conheça nossos produtos

Seu Terra












Publicidade