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Cientistas identificam as doenças por trás do desastroso recuo das tropas de Napoleão Bonaparte em 1812 na Rússia

Retirada manchou a campanha do imperador francês

28 out 2025 - 09h21
(atualizado em 28/10/2025 às 08h15)
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Foto: Xataka

Mais de 200 anos depois, cientistas acharam evidências microbiais por trás das doenças que atingiriam os soldados franceses durante a tentativa de Napoleão Bonaparte conquistar o território russo em pleno inverno.

Pesquisadores do Instituto Pasteur e do Laboratório de Antropologia Biocultural da Universidade Aix Marseille conduziram uma análise genética dos restos mortais de soldados que se retiraram da Rússia em 1812, descobrindo traços de dois patógenos causadores de doenças que correspondem aos sintomas descritos em registros de testemunhas da época.

As doenças achadas foram a Salmonella enterica subsp. enterica (sorovar Paratyphi C), causadora da febre paratifoide, e Borrelia recurrentis, a bactéria responsável pela febre recorrente. Esta última é transmitida por piolhos e produz períodos alternados de febre e recuperação.

Apesar de diferentes, ambas as infecções podem causar febre intensa, exaustão e desconforto digestivo e, combinado ao frio do inverno, pode ter intensificado o sofrimento dos soldados, junto a fome e a falta de saneamento básico ao longo da campanha.

Essa descoberta também marca a primeira vez de uma confirmação direta das doenças que atingiram o exército napoleônico. No entanto, ainda não se sabe dizer quantas vidas exatas foram levadas por cada uma delas.

"Acessar os dados genômicos dos patógenos que circularam em populações históricas nos ajuda a entender como as doenças infecciosas evoluíram, se espalharam e desapareceram ao longo do tempo, e a ...

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