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Atividade física altera células de todos os órgãos do corpo

Estudo mostrou que a atividade física impactou células em todos os órgãos de roedores. Agora, os pesquisadores querem saber como isso afeta os humanos

2 mai 2024 - 13h12
(atualizado às 15h51)
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Que a atividade física faz bem, você provavelmente já sabe. Mas um novo estudo revelou uma informação até então inédita: os exercícios afeta as células de todos os órgãos do corpo — de uma maneira positiva! A descoberta foi publicada na última quarta (1), na Nature.

Foto: Li Sun/Pexels / Canaltech

As novas informações ficam nas mãos do Molecular Transducers of Physical Activity Consortium (MoTrPAC), que junta cientistas do MIT, Harvard, Stanford e outras instituições.

Para identificar as mudanças moleculares promovidas pelos exercícios, eles estudaram vários tecidos de roedores, como coração, cérebro e pulmões.

Ao todo, quase 10 mil testes foram realizados (com 15 milhões de medições em sangue e 18 tecidos).

Atividade física nas células

Tudo para descobrir que o exercício impacta milhares de moléculas, com mudanças mais extremas na glândula adrenal, que produz hormônios que regulam muitos processos importantes, como imunidade, metabolismo e pressão arterial.

Então cada órgão muda com o exercício físico e ajuda o corpo a regular o sistema imunológico, a responder ao estresse e a controlar as vias ligadas a doenças inflamatórias do fígado, doenças cardíacas e lesões nos tecidos.

Esse conhecimento sobre o impacto nas células pode ser usado no futuro para adaptar os exercícios ao estado de saúde de um indivíduo ou para desenvolver tratamentos que imitem os efeitos da atividade física para pessoas que não conseguem se exercitar.

Atividade física impacta todas as células do corpo. Pesquisadores querem ver esse impacto em humanos (Imagem: Freepik)
Atividade física impacta todas as células do corpo. Pesquisadores querem ver esse impacto em humanos (Imagem: Freepik)
Foto: Canaltech

Por isso, o grupo disponibilizou todos os dados dos animais online, assim outros cientistas podem usar  para encontrar informações sobre as proteínas que mudam nos pulmões após dois meses  de exercício em uma esteira, por exemplo.

Diferenças entre machos e fêmeas

A análise revelou diferenças na resposta imunitária ao longo do tempo, para os ratos machos e fêmeas. No caso das fêmeas, alterações surgiram entre uma e duas semanas de treinamento, enquanto as dos homens demoraram entre quatro e oito semanas.

Agora, a proposta do consórcio é entender como a atividade física muda as células dos humanos. Por isso, os pesquisadores atualmente recrutam cerca de 1.500 pessoas para o próximo estudo.

Fonte: Nature

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