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Apps falsos fazem Canonical restringir novos envios à Snap Store

Após a descoberta de diversos apps falsos de criptomoedas na Snap Store, Canonical bloqueou temporariamente o envio de novos softwares para a loja

6 out 2023 - 16h28
(atualizado às 19h58)
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A Canonical restringiu temporariamente o envio de novos apps para a Snap Store, loja que serve para publicação e instalação de programas para distribuições Linux. A medida está relacionada à descoberta de diferentes soluções maliciosas, voltadas principalmente para o roubo de fundos e credenciais de usuários de criptomoedas.

Foto: Divulgação/Canonical / Canaltech

A partir de agora, apps enviados para a Snap Store passarão por um processo de revisão manual para garantir que não existam vírus e outros riscos na loja. Além disso, há um foco especial sobre os nomes dos softwares, evitando que cibercriminosos tentem imitar soluções e marcas conhecidas para disseminar malware.

Ao falar sobre o assunto, a Canonical, que também é dona do Ubuntu, pediu desculpas pelo inconveniente, principalmente em relação a uma demora maior para a publicação de apps. Entretanto, a organização julgou a medida como necessária para conter o avanço de ataques na plataforma.

Enquanto as restrições seguem em vigor, uma investigação também será realizada para localizar eventuais brechas de segurança na Snap Store. Ainda segundo a Canonical, apps já publicados não serão atingidos pela medida, assim como os perfis de desenvolvedores já validados pela plataforma.

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Foto: Canaltech

Apps maliciosos na Snap Store

As restrições foram anunciadas uma semana depois de os próprios usuários descobrirem aplicações perigosas na loja. Em postagens nos fóruns da Canonical, pelo menos quatro softwares foram apontados como maliciosos — todos eram carteiras de criptomoedas que, na verdade, roubavam dados dos usuários.

Há registro de pelo menos um caso de perda de valores e contaminação de um computador, depois que a vítima baixou uma aplicação para Linux que tentava se passar como solução oficial do câmbio Ledger. A Canonical, entretanto, não revelou quando softwares perigosos foram encontrados na Snap Store, mas apontou que todos foram retirados do ar.

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