Aos poucos, Android deixou de ser um sistema operacional para quem gosta de modificações: a morte das ROMs personalizadas era inevitável
Bons tempos aqueles em que era possível personalizar o Android
Houve uma época em que personalizar um celular Android ao extremo era popular, muito popular. O fervor das ROMs personalizadas movimento fóruns como HTCmania nas seções de ROMs, ou XDA Developers, uma bíblia para modificações.
Sistemas cada vez mais refinados, obstáculos impostos pelos fabricantes para que os usuários não personalizassem demais o celular e a ascensão da MediaTek e suas consequentes incompatibilidades com drivers acabaram transformando este paraíso em um deserto.
A era de ouro da experimentação
Falar sobre a ascensão das Custom ROMs é voltar 10 anos, entre 2010 e 2015. Durante esse período, a comunidade de desenvolvedores e usuários se dispôs a colocar as mãos em seus dispositivos. Os números ainda eram pequenos. Naquela época, o CyanogenMOD (a ROM mais conhecida) ultrapassava um milhão de usuários. Um volume espetacular de usuários para um produto de nicho, mas mínimo se comparado aos milhares que o Android possui.
Grandes nomes
Existem vários nomes comuns que vão ativar lembranças de quem estava por dentro do universo das Custom ROMs. AOKP (Android Open Kang Project), Resurrection Remix, Paranoid Android, CarbonROM, Dirty Unicorns...
O que todos eles tinham em comum era que eram baseados no "Android puro", o código AOSP do Android com suas linhas visuais nativas. Cada um deles adicionava diferentes graus de personalização, alguns a extremos brutais.
Anos depois, com o lançamento do Google Pixel, a ROM Pixel Experience se popularizou. Ela trouxe o ...
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