Animais fantásticos: aracnídeo que aparece em Harry Potter existe no Brasil
Trata-se de um Amblypygi, também chamado de amblipígio ou aranha-chicote. Das 200 espécies existentes de aracnídeos, 29 estão no Brasil
Que os filmes da franquia Harry Potter são cheios de mágica e ficção, isso você deve saber. O que é novidade é que em algumas cenas, os animais descritos e usados existem na vida real.
Se você é fã da saga, deve lembrar do pavor do Rony quando se trata de aracnídeos. No quarto filme da franquia, os estudantes estão em uma aula de Defesa Contra as Artes da Trevas do professor Alastor “Olho Tonto” Moody e um bicho voa na testa do personagem.
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Trata-se de um Amblypygi, também chamado de amblipígio ou aranha-chicote. Como sugere o nome, é um aracnídeo, a mesma classe animal das aranhas, escorpiões e carrapatos — e o mais interessante: o Brasil abriga vários deles.
Amblypygi
Esses animais de aparência assustadora e às vezes confundidos com aranhas não apresentam qualquer ameaça para os seres humanos. Afinal, não possuem veneno e se comportam como predadores de insetos, outros aracnídeos e pequenos vertebrados.
Os Amblypygi possuem o corpo achatado, grandes pedipalpos (patas) providos de espinhos. Eles ocupam diversos ambientes, tais como florestas tropicais e ambientes áridos. Mas o que gostam mesmo são ambientes cavernosos.
O Brasil é o país que tem a maior diversidade de amblipígios do mundo: abriga 29 das 200 espécies.
Dinossauros e vespas com nomes à la Harry Potter
Este não é o primeiro elo entre a franquia Harry Potter e as descobertas científicas envolvendo o mundo animal.
Em 2006, foi anunciada a espécie Dracorex hogwartsia, dinossauro da classe dos paquicefalossaurídeos batizado com o nome da escola dos livros de Harry Potter. Baseado nos crânios encontrados, o animal viveu entre 70 e 66 milhões de anos atrás na América do Norte, no fim do período Cretáceo, e tinha em média três metros de comprimento e pesava cerca de 230 kg.
Há ainda o Ampulex dementor, uma espécie de vespa nativa da Tailândia, catalogada em 2014 por um pesquisador do Museum für Naturkunde em Berlim, Alemanha.
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