Alguém demonstrou o metafórico experimento do gato de Schrödinger na vida real: eles acreditam que é o "Santo Graal" para uma mecânica quântica livre de erros
A paradoxo do gato de Schrödinger, que descreve um felino em um estado simultâneo de vida e morte até ser observado, é muito mais do que uma curiosidade filosófica sobre a natureza da mecânica quântica. Segundo o Live Science, esse experimento mental tem servido como base para um avanço revolucionário na computação quântica, que promete resolver um dos maiores desafios da área: os erros.
Pesquisadores conseguiram aplicar esse conceito para desenvolver um sistema de armazenamento de informação quântica mais resistente ao utilizar um átomo de antimônio. Esse átomo, integrado a um chip de silício, pode armazenar dados em oito estados diferentes e superar os dois estados dos qubits convencionais. Isso não só aumenta a capacidade de processamento, mas também reduz enormemente a probabilidade de que um erro comprometa toda a informação armazenada.
"Como diz o provérbio, um gato tem nove vidas", explicou Benjamin Wilhelm, coautor do estudo. "Nosso 'gato' metafórico tem sete vidas: seriam necessários sete erros consecutivos para transformar um '0' em um '1'".
Essa abordagem representa um passo importante para a criação de computadores quânticos tolerantes a falhas, o que muitos especialistas consideram o "santo graal" da computação quântica.
A computação quântica; promessas, desafios e um futuro moldado por qubits
A computação quântica é um dos campos tecnológicos mais promissores, com o potencial de transformar indústrias inteiras graças à sua capacidade de realizar cálculos ...
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