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Alexa, assistente da Amazon, está aprendendo a entender as emoções humanas

22 dez 2017 - 17h49
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A equipe de desenvolvedores da Alexa, assistente da Amazon presente nos speakers da linha Echo, estácomeçando a ensiná-la a entender as emoções humanas ao analisar o tom de voz dos usuários. Dessa maneira, a Alexa conseguirá reconhecer seus estados de humor, de acordo com o chefe da equipe, Rohit Prasad.

Amazon Echo
Amazon Echo
Foto: Canaltech

Com isso, a Amazon poderá aprimorar a experiência de seus consumidores que, ao conversarem com a Alexa, poderão obter uma nova gama de resultados com base em seu humor. Isso abre portas, ainda, para que a assistente detecte sinais de doenças, como a depressão e a ansiedade, por exemplo.

Atualmente, se o usuário fala para a Alexa que está se sentindo triste, a assistente fornece respostas pré-programadas para essa situação. Mas, no futuro, ela será capaz de entender o tom de voz do usuário, sacando que ele está para baixo mesmo que ele não fale nada sobre isso, especificamente.

Ainda que a Amazon não tenha explicado, oficialmente, como a Alexa está sendo treinada para essa finalidade, uma fonte anônima confirmou que esse é mesmo o caminho que a empresa de Jeff Bezos está trilhando, tudo para dominar o mercado e deixar os concorrentes, como o Google Home, em segundo plano.

Tudo isso é possível porque os dispositivos Echo gravam um arquivo de áudio com cada interação feita entre o aparelho e o usuário. Essas interações são analisadas para que se possa criar um padrão para a voz do usuário, e, atualmente, esses registros vêm sendo usados para aprimorar a linguagem natural da assistente. Juntando tudo com a inteligência artificial, a Alexa será capaz de imaginar que o usuário não está lá muito bem analisando o seu tom de voz combinado aos comandos executados, como, por exemplo, se ele pedir que a assistente toque uma playlist de músicas mais animadas (caso isso não seja algo rotineiro para aquela pessoa).

A Alexa poderá ser uma conselheira médica no futuro

Atualmente, a assistente da Amazon já consegue dar algumas respostas sobre a saúde do usuário, mas nada muito personalizado como estamos prevendo que será possível em um futuro próximo. Com os avanços de seu desenvolvimento, a Alexa poderá se tornar uma espécie de conselheira médica, indicando profissionais adequados para tratar condições psicológicas, ainda que o usuário sequer saiba que não está no seu melhor estado mental.

Contudo, há o debate quanto à privacidade, como sempre. Isso porque não está claro, ainda, se as empresas que controlam as assistentes, como a Amazon com a Alexa, terão acesso a essas informações, e nem todo mundo ficaria confortável ao saber que grandes corporações estão montando um histórico médico do usuário com base no que ele conversa com seus assistentes digitais.

Canaltech Canaltech
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