A primeira vez que os astrofísicos veem algo incrível: a criação de átomos durante um evento cósmico explosivo
Com o telescópio Hubble e outros instrumentos, astrônomos observaram a colisão de duas estrelas de nêutrons A colisão e fusão de duas estrelas de nêutrons é conhecida como kilonova. Trata-se de um evento extraordinariamente energético.
A colisão e fusão de duas estrelas de nêutrons é conhecida como kilonova. Trata-se de um evento extraordinariamente energético.
"Foi a primeira vez que testemunhamos a criação de átomos. Podemos medir a temperatura da matéria e observar a microfísica nessa explosão remota." Rasmus Damgaard, astrofísico e pesquisador no DAWN Cosmic Center do Niels Bohr Institute (Dinamarca), escolheu essas palavras para descrever a magnitude de um dos fenômenos cósmicos mais espetaculares registrados pelo telescópio Hubble nos últimos anos.
Damgaard e seus colegas do DAWN Center estudaram a colisão de duas estrelas de nêutrons que desencadearam a formação do menor buraco negro já observado. O telescópio Hubble e outros instrumentos captaram esse evento, embora tenha ocorrido a impressionantes 130 milhões de anos-luz da Terra. O mais interessante é que a análise dessa colisão pode ajudar os cientistas a entender melhor o processo de formação de elementos mais pesados que o ferro, que não podem se condensar dentro das estrelas por meio de reações de fusão nuclear.
A colisão e fusão subsequente de duas estrelas de nêutrons é conhecida como kilonova, e é um evento extraordinariamente energético, capaz de emitir tanta luz quanto centenas de milhões de estrelas simultaneamente. É difícil de imaginar. De qualquer forma, o mais surpreendente é que os astrofísicos que estudam essa kilonova testemunharam, pela primeira vez, os processos que dão origem à criação de átomos, como explicam no artigo ...
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