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A mais recente tática da Rússia é o mais próximo que temos de um truque de mágica: quando a Ucrânia se dá conta do que está acontecendo, os russos já estão por trás de tudo

O objetivo não é "conquistar" o ponto infiltrado, mas sim forçar o inimigo a gastar munição, concentração e efetivo, o que, no contexto de uma guerra prolongada, transfere a vantagem.

6 nov 2025 - 11h17
(atualizado em 6/11/2025 às 07h11)
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Foto: Xataka

Em guerras, o elemento surpresa é indiscutivelmente a tática mais eficaz para desgastar as defesas inimigas. Na Ucrânia, vimos de tudo, desde  capacetes com antenas projetadas para surpreender, a iscas semelhantes a drones, ilusões de ótica e até mesmo tropas escondidas no subsolo. A novidade: a Rússia encontrou uma maneira de aparecer entre as forças ucranianas aparentemente do nada.

O desgaste

A Ucrânia descreveu uma mudança silenciosa, mas profunda, no padrão tático russo: tudo começa com um zumbido e pequenas equipes de infiltração que, escondidas e guiadas por drones, deslizam entre as linhas para semear o caos em vez de ganhar terreno visível. São pequenas microunidades camufladas, tratadas, segundo as forças ucranianas, como descartáveis, que rompem pontos indefesos ao longo de uma frente de 1.300 quilômetros, impossível de ser isolada continuamente com tropas exaustas e escassas. 

Suas missões variam: capturar posições e mantê-las até a chegada de reforços, enfraquecer as defesas revelando nós de drones ucranianos ou plantar minas diretamente dentro das posições. O que antes era uma ocorrência contingente agora está se tornando a norma, especialmente em Donetsk, onde os operadores ucranianos admitem que a pressão dessas incursões permite que Moscou aprofunde seu avanço por meio da acumulação e saturação.

A geometria da surpresa

O valor da infiltração reside não tanto no ...

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