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A evolução dos smartphones: o que vem pela frente?

Telas dobráveis em smartphones chegaram para ficar? Pesquisas apontam crescimento de mais de 50% nesse segmento até 2024. Será esse o futuro dos smartphones?

7 dez 2022 - 12h01
(atualizado às 15h31)
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Até a primeira metade dos anos 2000, podemos dizer que os telefones celulares não eram lá muito inteligentes — aliás, enviar um simples e-mail pelo celular se mostrava ser um processo extremamente cansativo e demorado. Telas pequenas e de baixa resolução, teclado físico minúsculo, processador lento e interfaces de usuário confusas eram alguns dos fatores que testavam nossa paciência no dia a dia.

Foto: TCL / Canaltech

Depois, já em 2007, a indústria acertou em cheio ao investir pesado na primeira geração de telefones com telas capacitivas. Naquele momento já existiam vários celulares touchscreen de tecnologia "resistiva", mas a necessidade de uso das "canetas stylus" para aumentar a precisão ao toque era algo que ainda deixava os consumidores com o pé atrás.

Talvez essa substituição mais acelerada do teclado físico pelo virtual tenha sido a primeira grande revolução no mercado de smartphones. O aumento rápido e significativo do "screen-to-body ratio" ou "proporção tela-corpo" na melhor tradução Tabajara, ampliou infinitamente as possibilidades de criação e consumo de conteúdo nas telas dos celulares.

Com os avanços da miniaturização de componentes, sensores avançados e sistemas operacionais com códigos abertos, o pacote de experiência do usuário passou a ser muito mais atrativo. Da substituição dos velhos equipamentos de navegação GPS dos automóveis, passando pelo incremento do uso como tocador de música e player de vídeo e chegando na tão anunciada morte das câmeras fotográficas, uma coisa tinha ficado clara: os smartphones mudariam as nossas vidas.

Fora dada a largada para a verdadeira era da computação de bolso. A partir daí, tivemos diversas evoluções incrementais, como processadores cada vez mais velozes, aumento de memória de armazenamento, aumento de memória RAM, melhoria na definição de telas e câmeras e por último, mas não menos importante, a maximização das baterias não só em tempo de uso como também em velocidade de carregamento.

Chegamos em 2018, aquele ano aonde o Hexa não veio e onde podíamos viajar tranquilamente para qualquer lugar do mundo, até mesmo pra Rússia, sem carteirinha de vacinação. Finalmente começavam a ser apresentados para o público os primeiros smartphones de telas dobráveis do mundo por diversas marcas e em diversos países. Interessante notar porém que isso acontecia com um delay de quase 7 anos frente aos primeiros protótipos que eu havia visto lá na Coreia do Sul.

Smartphones dobráveis em alta

De acordo com a Canalys, empresa de pesquisa de mercado em tecnologias, o segmento de dobráveis deve crescer mais de 50% até 2024. Desde 2019 este crescimento foi de 148%, enquanto os modelos tradicionais subiram 7%. Portanto, ter um smartphone dobrável poderá vir a ser factível para grande parte das pessoas no futuro.

Ano passado a TCL, por exemplo, mostrou um de seus protótipos baseado no conceito Foldable + Slide (Dobrável + Esticável), onde o tamanho da área utilizável do display pode chegar a 10 polegadas quando aberto em sua totalidade. Veja no vídeo abaixo:

Estariam os tablets com os dias contados?

Inteligência Artificial, conectividade avançada, convergência da computação em nuvem, 5G, assistentes de voz, dispositivos inteligentes, realidade aumentada, realidade virtual, pagamentos por aproximação, carteira de documentos, Internet das coisas... no futuro pode não ser mais necessário carregar um notebook na mochila, o smartphone pode passar a dar conta de tudo.

Hoje até mesmo nossos carros já podem ser controlados ou gerenciados pelos smartphones. As maiores montadoras do mundo já oferecem soluções via aplicativo para abrir as portas, dar a partida, ligar o ar-condicionado, checar os níveis de combustível, entre outras.

O futuro dos smartphones continuará sendo definido como sempre foi até aqui: uma mistura de diversas vertentes tecnológicas distintas conectadas entre si e repaginadas para criar soluções perceptíveis em um único dispositivo para o consumidor final. Mas o melhor de tudo é que esse não é o fim, mas apenas o começo do próximo capítulo dessa evolução.

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