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A boa notícia para a Rússia é que o terremoto ocorreu em uma área afastada; a má notícia é que essa área concentrava seus submarinos nucleares

O episódio mostra como a estabilidade do arsenal nuclear mundial está vulnerável a fatores naturais imprevisíveis

5 ago 2025 - 13h17
(atualizado em 5/8/2025 às 11h29)
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Foto: Xataka

Na terça-feira, 29/7, tivemos a notícia de um terremoto histórico em uma região do planeta que talvez você nunca tenha ouvido falar na vida. Faz sentido, pois Kamchatka fica na ponta mais oriental da região do Extremo Oriente russo, um lugar tão inóspito que tem um "lado bom" nessa história: não houve baixas humanas na Rússia. No entanto, justamente por sua localização geográfica, é ali que Moscou guarda parte de seu arsenal nuclear.

Sim, o terremoto de magnitude 8,8 que sacudiu a península de Kamchatka — um dos mais fortes registrados na história moderna — colocou sob os holofotes internacionais uma das instalações militares mais sensíveis da Rússia: as bases navais da baía de Avacha.

O tremor, que gerou ondas de tsunami no Pacífico e coincidiu com a erupção do vulcão Klyuchevskaya Sopka, ocorreu a apenas 100 quilômetros do coração do poder dissuasório nuclear russo no Extremo Oriente. Embora as autoridades de Moscou afirmem que não houve vítimas fatais nem danos graves, dúvidas permanecem sobre o estado real de Rybachiy, base principal dos submarinos estratégicos russos, e do complexo naval de Petropavlovsk-Kamchatsky.

Rybachiy: o bastião da dissuasão nuclear

A base de Rybachiy abriga a espinha dorsal da frota estratégica submarina da Rússia no oceano Pacífico: os submarinos nucleares lançadores de mísseis balísticos da classe Borei e Borei-A, sucessores dos antigos Delta, capazes de transportar mísseis balísticos intercontinentais com ogivas nucleares. Essa instalação,...

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