O que é normal e quando o pós-operatório exige atenção
A influenciadora Camila Moura, 30, compartilhou nas redes sociais detalhes de seu pós-operatório após cirurgias plásticas nos seios, abdômen, braços e glúteos, e acabou chamando atenção para um tema importante: como deve ser uma recuperação adequada após procedimentos estéticos.
O relato dela, que aparece com o corpo coberto por bandagens e mantendo uma rotina intensa de cuidados, reforça a necessidade de entender o que é esperado nos primeiros dias e o que pode indicar complicações.
Rotina de cuidados é parte essencial do processo
Em seus stories, Camila explicou que recebe a visita diária da equipe médica responsável. Entre os cuidados, ela destacou o banho assistido, as drenagens linfáticas e o acompanhamento de fisioterapia especializado. Segundo a influenciadora, os exercícios respiratórios e de mobilidade têm sido fundamentais:
"A equipe de fisioterapia cuida da parte de mobilidade, com exercícios para melhorar essa mobilidade e também com exercícios respiratórios, para conseguir suspirar, respirar, expandir o pulmão… É um processo de recuperação completíssimo", explicou.
Essas medidas costumam fazer parte do protocolo pós-operatório em cirurgias de médio e grande porte, especialmente quando várias áreas do corpo são operadas de uma só vez.
Dor, inchaço e limitações: o que é normal após a cirurgia
Segundo especialistas, o corpo passa por um período natural de adaptação após procedimentos como mastopexia, lipoaspiração, lipoescultura e lifting de braços. É comum que a recuperação inclua:
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Inchaço e hematomas, que podem durar algumas semanas;
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Sensação de rigidez, principalmente na região abdominal;
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Dificuldade de mobilidade, exigindo apoio para tarefas básicas;
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Fadiga e variação no nível de energia;
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Uso contínuo de bandagens, tapes ou cintas, como Camila mostrou.
Esses sinais fazem parte da cicatrização e tendem a melhorar conforme o protocolo evolui.
Quando o pós-operatório exige atenção
Apesar de serem procedimentos cada vez mais realizados, as cirurgias plásticas não são isentas de riscos. É fundamental buscar ajuda médica se aparecerem:
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Aumento súbito do inchaço ou dor intensa;
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Febre;
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Vermelhidão acentuada;
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Saída de secreção com odor;
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Falta de ar ou dificuldade para respirar;
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Assimetria súbita em alguma região operada.
Sintomas como esses podem indicar infecção, seroma, hematoma ou complicações pulmonares — especialmente quando a paciente permanece muito tempo deitada.
Exercícios respiratórios e mobilidade: por que são tão importantes
Um ponto destacado por Camila Moura — e reforçado por cirurgiões — é que exercícios respiratórios reduzem o risco de complicações como atelectasia (fechamento parcial dos pulmões) e ajudam na oxigenação dos tecidos, favorecendo uma recuperação mais rápida.
A mobilidade precoce, supervisionada, também reduz o risco de trombose e melhora o conforto no pós-operatório.
Apoio profissional faz diferença
O acompanhamento multidisciplinar citado pela influenciadora — envolvendo cirurgia plástica, enfermagem, fisioterapia e cuidados de reabilitação — é essencial para uma recuperação segura.
Cada tipo de técnica cirúrgica exige um protocolo, que deve ser seguido rigorosamente para evitar complicações e otimizar os resultados.