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Cigarro e café reduzem fertilidade da mulher; veja 15 itens

Obesidade e se exercitar em excesso também fazem parte da lista

25 mai 2015 - 14h24

A maioria das pessoas sabe que a fertilidade da mulher diminui à medida que ela fica mais velha, mas, mesmo durante seus anos mais férteis e saudáveis, as escolhas de estilo de vida e fatores externos podem afetar as suas chances de ter um bebê. Confira abaixo 15 detalhes que podem prejudicar quem deseja ficar grávida, listados pelo site Health:

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Obesidade

Foto: iStock

Quilos a mais podem afetar a produção de hormônios, tornando mais difícil que a mulher engravide. “Quanto mais peso a mulher ganha além de seu peso saudável, mais ela tende a experimentar uma diminuição da função do ovário”, comentou o médico William Schlaff, presidente do departamento de obstetrícia e ginecologia da Escola de Medicina da Universidade Thomas Jefferson, nos Estados Unidos.

Um estudo de 2009 publicado na Fertility and Sterility descobriu que as mulheres que eram obesas aos 18 anos eram mais propensas a desenvolver a síndrome dos ovários policísticos e, portanto, ter problemas com a fertilidade.

Abaixo do peso

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Foto: iStock

Assim como excesso de gordura corporal, peso abaixo do ideal pode prejudicar a fertilidade. É que mulheres com essa característica têm deficiência em leptina (hormônio que controla a fome e a saciedade), o que contribui para a ausência de períodos menstruais, de acordo com um estudo da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, de 2009. “A manutenção de um corpo saudável com índice de massa corporal normal, que é alcançado por meio de uma dieta saudável e exercício moderado, é uma das coisas mais importantes que uma mulher pode fazer para aumentar suas chances de engravidar”, disse o endocrinologista e especialista em fertilidade reprodutiva Francisco Arredondo.

Envelhecer

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Quando uma mulher atinge a menopausa, geralmente por volta dos 40 ou 50 anos, ela já não ovula e é incapaz de engravidar. Mas, mesmo na década anterior ou pouco antes, pode ter problemas de fertilidade porque a ovulação pode se tornar menos regular e haver diminuição na contagem de óvulos, o que é conhecido como perimenopausa.

Não há uma idade oficial para a fertilidade entrar em declínio, mas muitos médicos dizem que, muitas vezes, se torna cada vez mais difícil engravidar depois dos 35 anos. É claro que isso é diferente para cada mulher, sendo que algumas permanecem férteis aos 40 e tantos.  

Mãe

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Pergunte a sua mãe com quantos anos ela entrou na menopausa. Se ela começou cedo, então você provavelmente também vai. “Mas você certamente não está condenada a reviver o mesmo cenário exato de sua mãe. Fatores externos que não necessariamente afetam você poderiam ter afetado sua mãe”, completou o endocrinologista Arredondo.

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Produtos químicos domésticos

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A exposição a poluentes, pesticidas e compostos industriais pode diminuir a capacidade do casal de ter filhos em até 29%, de acordo com um estudo de 2013 publicado na revista Environmental Health Perspectives. Além disso, um estudo de 2015 da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, descobriu que 15 produtos químicos comuns foram associados com a menopausa precoce, incluindo até duas formas de plásticos chamados ftalatos, frequentemente encontrados em itens de higiene pessoal e produtos de beleza, como perfumes e esmaltes.

Fumar

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Fumar pode prejudicar o feto em desenvolvimento e também diminuir as chances de engravidar. O hábito provoca até 13% de todos os casos de infertilidade, de acordo com a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva. Um estudo de 2014 ainda descobriu que fumar pode afetar até fertilidade de seus filhos.

O cigarro atrapalha os hormônios e causa danos de DNA em homens e mulheres. “E não precisa ser um tabagismo pesado. Mesmo as mulheres que fumam moderadamente ou que estão expostas ao fumo passivo têm função endócrina perturbada e podem enfrentar problemas significativos de fertilidade”, alertou o endocrinologista Arredondo.

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Álcool

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Os médicos alertam que beber muito, mas do que um drinque por dia, está associado a um risco maior de distúrbios de ovulação. Além disso, um estudo sueco de 2004, que acompanhou mais de 7 mil mulheres por 18 anos, descobriu que as que bebiam excessivamente tinham maior probabilidade de ter procurado por tratamentos de fertilidade.

Amamentação

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Mulheres que ainda estão amamentando podem ter problemas para engravidar novamente. Isso porque o aleitamento causa impacto na ovulação, como informou Schlaff. “Não é impossível engravidar, por isso não deve ser usado como seu único método de controle de natalidade”, comentou. Mães mais velhas que querem ter outro bebê antes que tenham que se preocupar com o declínio da fertilidade relacionado com a idade devem discutir com o médico por quanto tempo amamentar.

Exercício extremo

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Exercitar-se ajuda a se manter em forma e cheia de energia, mas o exagero pode afetar a ovulação. Um estudo de 2012 publicado na Fertility and Sterility descobriu que as mulheres de peso normal que se exercitaram vigorosamente durante mais de cinco horas por semana tinham mais dificuldade em engravidar. Portanto, aposte na moderação.

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Controle de natalidade injetável

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Ao parar de tomar a maioria das formas hormonais de controle de natalidade, pode-se engravidar até dentro de um mês, comentou Schlaff. A única exceção é o Depo-Provera, o método injetável. Cada injeção previne a gravidez por 12 a 14 semanas e, enquanto algumas mulheres engravidam em menos de um mês após o fim desse período, pode fazer com que outras esperem até um ano. Os médicos recomendam parar de usar anticoncepcionais injetáveis vários meses antes do momento que esperam engravidar.

Doença da tireoide

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Um estudo publicado em 2015 no The Obstetrician & Gynecologists suporta a teoria de que os distúrbios da tireoide podem contribuir para problemas de ovulação e gravidez. Portanto, é importante manter os exames em dia.

Cafeína

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Às amantes de café, uma má notícia: alguns estudos sugerem que você pode ter problemas para engravidar. Um de 2011 da Escola de Medicina de Nevada, nos Estados Unidos, descobriu que a cafeína interfere nas contrações musculares que ajudam os óvulos a viajar pelos ovários e pelas trompas de falópio em direção ao útero, enquanto que um dinamarquês de 2012 revelou que beber cinco ou mais xícaras de café por dia pode reduzir as chances pela metade de uma mulher ter sucesso na fertilização in vitro. Mas vale acrescentar que outras pesquisas sugerem que a cafeína não desempenha nenhum papel na fertilidade. De qualquer forma, se você está com dificuldades para engravidar, vale a pena analisar quanto café bebe e não passar de duas xícaras por dia.

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Condições médicas

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Problemas como síndrome dos ovários policísticos, endometriose e miomas uterinos podem afetar as chances de engravidar com sucesso ou manter uma gravidez. Mulheres com doenças autoimunes, como o lúpus ou artrite reumatoide, também podem ter problemas para engravidar, uma vez que seus corpos podem rejeitar o óvulo fertilizado ou atacar o esperma do parceiro. Em muitos casos, porém, as mulheres com essas condições de saúde ainda podem engravidar e ter filhos saudáveis, como informou o endocrinologista Arredondo, basta procura pela ajuda de uma equipe médica.

Histórico de saúde sexual

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Doenças sexualmente transmissíveis, como clamídia e gonorreia, podem causar problemas de fertilidade até mesmo anos depois que a mulher as contraiu. A clamídia, por exemplo, pode causar danos às trompas de Falópio, sem quaisquer outros sintomas, e muitas pacientes podem nem saber que tinham a doença até que encontram problemas para engravidar. É importante ressaltar que infecções vaginais corriqueiras, como as fúngicas, não têm qualquer efeito sobre a fertilidade, como acrescentou Schlaff.

Estresse

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As mulheres com níveis mais elevados de uma enzima ligada ao estresse têm mais dificuldade em engravidar, segundo estudo de 2014 publicado em Human Reproduction. Os investigadores dizem que isso não indica que o estresse sozinho seja o responsável por problemas de fertilidade, mas sugerem que as mulheres que têm tentado engravidar durante vários meses tentem adotar um programa de gerenciamento de estresse. “O estresse em si não é ruim, mas quando está em excesso e quando reagimos a ele de uma maneira negativa, pode ter todos os tipos de impacto na nossa saúde e nossos corpos”, completou o endocrinologista Arredondo.

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Fonte: Ponto a Ponto Ideias Ponto a Ponto Ideias
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