Esperar janeiro para mudar hábitos reduz chances de sucesso

Especialista explica por que pequenas mudanças ainda em dezembro aumentam as chances de cumprir metas em 2026

26 dez 2025 - 11h27

Esperar janeiro paramudar hábitos é comum, mas pode reduzir as chances de sucesso ao longo do ano. O alerta é da estrategista comportamental Raquel Coutto, que chama atenção para os riscos de adiar decisões importantes sob a ideia de "novo começo".

Esperar janeiro para mudar hábitos reduz chances de sucesso
Esperar janeiro para mudar hábitos reduz chances de sucesso
Foto: Shutterstock / Saúde em Dia

Segundo a especialista, dezembro não deve ser encarado como o fim de um ciclo. Pelo contrário, é o período ideal para preparar o terreno do próximo ano. "Dezembro não é encerramento, é fundação. Quem espera a virada já começa o ano correndo atrás", afirma.

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Para ela, antecipar ajustes na rotina não é exagero. É uma estratégia para ganhar vantagem e evitar a sensação de estar sempre atrasado.

Por que esperar janeiro para mudar hábitos pode atrapalhar?

Ao fazer o balanço de fim de ano, muitas pessoas percebem que poucas metas foram cumpridas. Na maioria dos casos, isso não acontece por fatores externos, mas pela falta de foco e continuidade.

Esse cenário costuma gerar frustração e desânimo. Como consequência, novos planos acabam sendo adiados ou abandonados rapidamente.

Raquel explica que mudanças muito grandes exigem um alto nível de motivação, algo difícil de sustentar. "Quando a transformação depende apenas de empolgação, ela tende a falhar", destaca.

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Como pequenas mudanças diárias geram resultados reais?

A proposta do método "Efeito 1%" é simples: dividir grandes objetivos em ações pequenas e possíveis. Cada passo conta e ajuda a criar movimento e mudar hábitos.

"Cada ação consciente, mesmo pequena, é um passo em direção ao objetivo", explica Raquel. Esse processo reduz a dependência da motivação e facilita vencer a inércia inicial.

Com o tempo, a repetição dessas pequenas metas gera constância. Isso fortalece a confiança e torna a pessoa menos vulnerável aos imprevistos do dia a dia.

Quais barreiras precisam ser superadas nesse processo?

Entre os principais desafios estão a falta de clareza sobre o que se deseja mudar e os pensamentos negativos que sabotam a ação.

Segundo a estrategista, sem compreender o presente e projetar o futuro, fica difícil agir com assertividade. "Crenças sabotadoras, comunicação interna negativa e promessas vagas travam o progresso", alerta.

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Reconhecer essas barreiras faz parte do processo de mudança de mentalidade. A partir disso, fica mais fácil planejar, agir com constância, buscar apoio e ajustar rotas quando necessário.

Ao final, Raquel reforça que mudar hábitos é um processo contínuo, não um evento marcado no calendário. Começar ainda em dezembro aumenta as chances de um 2026 mais saudável, produtivo e sustentável a longo prazo.

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