Estudos apontam característica comum entre crianças que amam dinossauros; confira

Crianças fascinadas por dinossauros demonstram pensamento complexo e habilidades cognitivas avançadas

2 jul 2025 - 16h04

Montar cubos mágicos, resolver cálculos mentalmente ou vencer uma partida de xadrez em poucos minutos são exemplos clássicos de inteligência. Mas ela também pode estar onde você menos espera: no meio de uma coleção de dinossauros no quarto do seu filho. Segundo pesquisadores das universidades de Indiana e Wisconsin, esse fascínio por criaturas pré-históricas é muito mais do que uma fase - pode ser um indicador de habilidades cognitivas avançadas.

Estudos mostram que a paixão por dinossauros na infância ajuda a desenvolver foco, curiosidade e raciocínio lógico; saiba mais
Estudos mostram que a paixão por dinossauros na infância ajuda a desenvolver foco, curiosidade e raciocínio lógico; saiba mais
Foto: Reprodução: Canva/aywan88 / Bons Fluidos

Dinossauros e desenvolvimento cerebral

Se seu filho sabe de cor os nomes das espécies, prefere répteis gigantes a bichos de pelúcia e imita rugidos o dia todo, fique tranquilo: isso é um bom sinal. De acordo com o estudo, crianças com grande interesse por dinossauros demonstram pensamento complexo, perseverança e capacidade de resolução de problemas.

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Isso porque, ao mergulharem nesse universo, elas aprendem a buscar informações por conta própria, entender conceitos difíceis e fazer conexões entre temas diversos. Tudo isso estimula áreas do cérebro ligadas à concentração, memória e raciocínio lógico - habilidades valiosas dentro e fora da escola.

Uma curiosidade que ultrapassa os livros

De acordo com especialistas, explorar um assunto e dominá-lo é benéfico, uma vez que moldamos nossas carreiras quando adultos. Ou seja, crianças que se dedicam a aprender tudo sobre dinossauros desenvolvem hábitos como organização, foco e disciplina (fundamentais para o futuro). Mesmo que essa paixão diminua com o tempo, ela deixa marcas importantes no processo de aprendizagem. Aqueles momentos de imersão em fósseis e nomes científicos ajudam a moldar competências que serão úteis para sempre.

Estimule a paixão - mesmo que ela pareça "estranha"

Claro, nem toda criança que brinca com dinossauros vai virar paleontólogo ou gênio da ciência. E os pesquisadores lembram que apenas cerca de 20% mantêm esse interesse após os 6 anos de idade. Mas enquanto essa chama estiver acesa, vale a pena incentivar. Levar a criança a museus, organizar "escavações" no quintal ou até assistir a documentários sobre a vida pré-histórica são formas de alimentar a curiosidade natural que pode virar uma ferramenta poderosa de aprendizado.

Muito mais do que uma fase

Por trás daquele quarto transformado em Jurassic Park pode estar um cérebro em pleno desenvolvimento, com sede de informação, desafio e descoberta. E embora esse interesse possa parecer excêntrico à primeira vista, é justamente ele que revela o quão especial essa fase pode ser.

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