O presidente Lula brincou com a altura de 2,04m do presidente de Moçambique, Daniel Chapo, durante a recepção da Cúpula dos Líderes na COP30, em Belém, que discutiu financiamento climático, transição energética e preservação ambiental.
Ao recepcionar chefes de Estado para a Cúpula dos Líderes, evento preparatório para a COP30, realizada nesta quinta-feira, 6, em Belém (PA), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) protagonizou um momento descontraído ao lado do presidente de Moçambique, Daniel Francisco Chapo.
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O líder africano mede 2,04 metros de altura. Lula, de 1,68 metro, ao cumprimentá-lo fez uma brincadeira e chegou a dar um pequeno “pulinho” para alcançá-lo, arrancando risadas dos presentes.
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O gesto bem-humorado repercutiu nas redes sociais e marcou o tom mais leve da recepção, antes das discussões oficiais da conferência climática.
Chapo, reconhecido como o chefe de Estado em exercício mais alto do mundo, esteve presente na recepção dos líderes internacionais que participaram da cúpula. No encontro, as discussões giraram em torno de temas como financiamento climático, transição energética e preservação das florestas tropicais.
Em publicação nas redes sociais, o presidente moçambicano destacou a “amizade e solidariedade entre os povos” e reafirmou o compromisso de Moçambique com a justiça climática e o desenvolvimento sustentável.
Durante o discurso na plenária, o líder moçambicano cobrou que os países desenvolvidos cumpram as promessas de apoio financeiro internacional e destacou a relevância de um Fundo de Perdas e Danos eficiente, voltado a socorrer as nações mais vulneráveis aos impactos do clima. “Os países desenvolvidos devem liderar pelo exemplo, garantindo apoio financeiro e tecnológico suficiente”, afirmou.
Na abertura da conferência, o presidente Lula citou 'interesses egoístas', pediu o fim dos combustíveis fósseis e também cobrou recursos para os países mais vulneráveis. "Mais de 250 mil pessoas poderão morrer ao ano com aquecimento global. Não podemos abandonar o objetivo do Acordo de Paris de aquecimento de 1,5°", destacou. "Nossas palavras aqui na Cúpula devem servir de bússola para as negociações técnicas. Nosso objetivo é enfrentar as divergências com essa cúpula de líderes em Belém."
A Cúpula dos Líderes reúne mais de 40 chefes de Estado e representantes de mais de 100 países. Entre as ausências mais notadas estão as dos presidentes Donald Trump (EUA), Xi Jinping (China) e Javier Milei (Argentina).
