"Síndrome de vira-lata": ministro do Turismo defende a COP30 no Brasil

17 nov 2025 - 13h03
(atualizado às 13h06)

O ministro do Turismo, Celso Sabino, defendeu veementemente a organização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada em Belém, no Pará, a partir de 2025. Nesta segunda-feira (17), Sabino classificou as críticas à preparação do evento como um reflexo da "síndrome de vira-lata", uma autodepreciação nacional.

Ministro do Turismo reage às críticas à COP30
Ministro do Turismo reage às críticas à COP30
Foto: Fábio Rodrigues/ Agência Brasil / Perfil Brasil

"Tudo deve funcionar lá fora, tudo é bom lá fora, tudo o que presta tem que ser lá fora. Quando é aqui dentro, a gente tem que ficar criticando e encontrando defeito. O fato é que essa COP, inclusive, está melhor que as COPs anteriores", criticou o ministro durante entrevista a emissoras de rádio no programa Bom Dia, Ministro, da EBC.

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COP30

Sabino destacou que as obras de infraestrutura para o evento foram entregues dentro do prazo e que os preços das hospedagens na capital paraense foram reduzidos, buscando garantir a acessibilidade e a eficiência para os participantes da conferência.

O ministro enfatizou o caráter inédito da COP30 por sua localização estratégica: "Pela primeira vez, a gente está fazendo uma COP numa grande floresta tropical. A cidade de Belém fica na porta da principal floresta tropical do planeta". Ele reconheceu as particularidades da região, como a temperatura, a umidade e o nível de desenvolvimento, mas ressaltou que "é exatamente esse o desafio que o mundo precisa enfrentar."

Para Sabino, a realização da conferência na Amazônia reforça a necessidade de buscar soluções que integrem conservação e desenvolvimento. "Para manter as florestas em pé, nós precisamos garantir às pessoas que vivem na floresta perspectivas de desenvolvimento financeiro, econômico, intelectual e político", defendeu, alinhando a agenda da COP30 com a inclusão e o progresso das comunidades locais.

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