Segundo suspeito de envolvimento na morte de delator do PCC é detido no litoral de SP

Tarcísio de Freitas informou que, por volta de 21h30, Matheus Mota estava sendo conduzido ao Departamento de Homicídios (DHPP)

9 dez 2024 - 23h19
(atualizado às 23h29)
Movimentação na Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) na R. Brigadeiro Tobias, 577 em São Paulo, após prisão de um dos suspeitos de participar do assassinato de Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, empresário delator do Primeiro Comando da Capital (PCC).
Movimentação na Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) na R. Brigadeiro Tobias, 577 em São Paulo, após prisão de um dos suspeitos de participar do assassinato de Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, empresário delator do Primeiro Comando da Capital (PCC).
Foto: Daniel Teixeira/Estadão / Estadão

O segundo suspeito de participar no assassinato do delator do PCC, Vinícius Gritzbach, foi preso na noite desta segunda-feira, 9, pela Polícia Civil. Segundo informações divulgadas pelo governador de São Paulo Tarcísio de Freitas, por volta de 21h30, Matheus Augusto de Castro Mota passou a ser encaminhado ao Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), responsável pela investigação.

Matheus foi encontrado em um apartamento em Praia Grande, no litoral de São Paulo, pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) e teve um mandado de prisão temporária expedido. Ele é suspeito de ter facilitado a fuga dos atiradores que mataram Gritzbach em 8 de novembro.

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A reportagem não obteve acesso à defesa de Matheus até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto para manifestação.

Quem está preso?

De acordo com o Estadão, três pessoas foram presas na última sexta-feira, 6, sob suspeita de envolvimento no caso: Mateus Soares Brito, Marcos Henrique Soares e Allan Pereira Soares. Os dois última foram liberados por volta das 15h de sábado, 7, após passarem por audiência de custódia.

Marcos Henrique Soares, é acusado de auxiliar no transporte e no fornecimento de equipamentos à quadrilha. Teriam sido encontradas munições de fuzis na moto em que ele estava, segundo o boletim de ocorrência. Allan Pereira Soares é tio de Marcos e foi detido após agentes da Rota (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar) terem relatado que encontraram munições no carro dele.

Marcos e Allan afirmam ser inocentes. Ao jornal, o advogado de ambos, Guilherme Vaz, afirmou que "durante a audiência ficou comprovado que tinha algo estranho na história da PM". Um dos pontos questionados por ele é que, após ser abordado em casa, Allan ligou para Marcos ir até lá porque os agentes o procuravam. "Como alguém vai ao encontro da polícia carregado de munições na moto?", questionou. A defesa afirma que os clientes não são os donos das munições e que eles não possuem qualquer relação com o caso Gritzbach.

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Mateus Soares Brito, sobrinho de Allan e irmão de Marcos, foi detido no sábado, e durante seu depoimento, teria confessado que auxiliou na fuga de Kauê Amaral Coelho, apontado como olheiro que indicou quem era Gritzbach para os executores. Brito teria afirmado aos investigadores que é membro da facção e recebeu a missão de ajudar o comparsa.

Ele também teria comprado celulares para serem usados no plano. As investigações apontam que o celular de Brito estaria na região do Aeroporto de Guarulhos no dia da execução de Gritzbach, uma hora antes do crime. É o único dos três que segue preso. A reportagem tentou contato com a defesa de Brito, mas não obteve retorno até o momento. 

Fonte: Redação Terra
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