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Reservas de lítio: China e Rússia se aproximam da Bolívia

O país sul-americano detém as maiores reservas confirmadas do mineral, com 23 milhões de toneladas; a seguir aparecem a Argentina (22 milhões) e EUA (14 milhões)

30 abr 2024 - 11h06
(atualizado às 11h09)

A Bolívia tem as maiores reservas de lítio do mundo. China e Rússia estão estreitando, nos últimos dias, as relações diplomáticas e comerciais com visitas da chanceler do país sul-americano, Celinda Sosa Lunda.

O lítio é um mineral essencial para o funcionamento das baterias
O lítio é um mineral essencial para o funcionamento das baterias
Foto: Canva Fotos / Perfil Brasil

O mineral essencial para a fabricação de baterias que permitem o funcionamento de produtos estratégicos, com os veículos elétricos e os celulares.

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Tanto a China quanto a Rússia já investem na exploração do lítio em território boliviano. Na viagem da chanceler Lunda, que termina nesta terça-feira (30), em Pequim, foi dada ênfase no aspecto geopolítico da parceria, na luta contra a "hegemonia" dos Estados Unidos. As informações são do jornalista Lourival Sant'Anna, da CNN.

A estratégia inclui a entrada da Bolívia nos Brics, bloco formado originalmente por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, e que tem se expandido para abrigar países nos quais os chineses têm interesses estratégicos.

O presidente boliviano, Luis Arce, pertence ao Movimento ao Socialismo (MaS), liderado por Evo Morales, de quem ele foi ministro da Economia.

A importância da Bolívia para a China se tornou mais aguda depois da eleição de Javier Milei, na Argentina, ferrenho opositor de regimes considerados "comunistas".

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Milei recusou o convite para seu país ingressar nos Brics, feito no ano passado, quando era governado por Alberto Fernández, considerado de esquerda.

Bolívia e Argentina possuem as maiores reservas do mineral

A  Bolívia, com 23 milhões de toneladas, detém as maiores reservas de lítio conhecidas do mundo; a seguir, aparece a Argentina, com 22 milhões de toneladas, o que a coloca em segundo lugar. Os Estados Unidos vêm em terceiro, com 14 milhões.

A empresa chinesa Citic Guoan e a russa Uranium One Group firmaram no ano passado um convênio com a estatal Yacimientos de Litio Bolivianos (YLB) para ter direito a explorar reservas de lítio em terras bolivianas.

Juntas, as duas empresas se comprometeram a investir US$ 1,4 bilhão em duas usinas para a produção e exportação de 50 mil toneladas anuais de lítio a partir de 2025, no salar de Pastos Grandes, no sudoeste da Bolívia.

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