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Zelenskiy substitui chefe de operações especiais pela segunda vez em seis meses

9 mai 2024 - 11h12

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, substituiu o comandante de suas forças especiais nesta quinta-feira, a segunda vez em meio ano que ele muda o chefe da unidade que opera nos territórios ocupados por Moscou.

A demissão do coronel Serhiy Lupanchuk e a nomeação do general de brigada Oleksandr Trepak em seu lugar foram anunciadas em dois decretos no site da Presidência que não forneceram nenhuma explicação para a mudança.

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Desde 2014, Trepak tem participado ativamente das operações de defesa no leste da Ucrânia contra os separatistas apoiados pela Rússia. Ele estava envolvido na liderança do esforço para repelir o ataque russo ao aeroporto de Donetsk, uma das maiores operações na época.

A cadeia de comando das Forças Armadas ucranianas foi alterada em diferentes níveis desde fevereiro, quando Zelenskiy substituiu seu principal comandante, Valeriy Zaluzhnyi, pelo então comandante das forças terrestres, Oleksandr Syrskyi, em uma grande mudança.

Na ocasião, Zelenskiy disse que uma nova liderança militar estava assumindo o controle das Forças Armadas e prometeu "reiniciar" o sistema, trazendo comandantes experientes que entendiam as necessidades diárias das tropas.

A mudança ocorre em um momento incerto para a Ucrânia, com as tropas russas começando a avançar no leste, aproveitando a escassez de mão de obra ucraniana no front de batalha, bem como a diminuição dos estoques de projéteis de artilharia.

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Em um decreto separado na quinta-feira, Zelenskiy também renomeou Dmytro Hereha como comandante das forças de apoio do Exército, cargo do qual ele foi demitido sem qualquer explicação em março.

Lupanchuk foi nomeado para liderar as forças especiais em novembro passado, após a súbita demissão de seu antecessor Viktor Horenko.

A demissão de Horenko foi vista, na época, como um sinal de uma crescente divergência entre Zelenskiy e seu então principal comandante, que foi demitido meses depois.

As forças especiais não têm um perfil público, mas acredita-se que tenham participado das operações mais ambiciosas da Ucrânia em áreas controladas pela Rússia e, em particular, na península da Crimeia.

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