Tyler Robinson, o acusado de matar o ativista conservador Charlie Kirk, compareceu pela primeira vez ao tribunal nesta quinta-feira, quando um juiz ouviu argumentos sobre o nível de acesso à mídia que deveria ser permitido no caso criminal de alto perfil.
Robinson, vestindo camisa social e gravata listrada, conversou com seus advogados, às vezes sorrindo, depois de ser levado ao tribunal de Provo, Utah, algemado. Os pais e o irmão de Robinson estavam presentes, disse seu advogado Richard Novak. Sua mãe enxugou as lágrimas quando ele entrou, de acordo com um repórter do Salt Lake Tribune presente na sala do tribunal.
As emissoras de televisão locais mostraram um caminhão blindado da Swat no comboio de veículos que levou Robinson, 22 anos, ao tribunal a cerca de 6 km de onde Kirk, 31 anos, um aliado do presidente Donald Trump, foi morto a tiros em 10 de setembro.
O juiz do Tribunal Distrital Federal Tony Graf ouviu os argumentos dos advogados de Robinson, que querem proibir a entrada de câmeras na sala de audiências em um caso que atraiu grande atenção da mídia. David Reymann, um advogado que representa organizações de mídia, pediu ao tribunal que concedesse a seus clientes acesso a gravações e transcrições de audiências em sessões fechadas do tribunal no caso.
"Não queremos o caos que está sendo divulgado pela mídia neste tribunal", disse a advogada de Robinson Staci Visser.
Graf agendou uma chamada de vídeo para 29 de dezembro para dar sua decisão sobre o acesso da mídia e marcou para 18 a 21 de maio uma audiência preliminar presencial.
A pedido dos promotores estaduais, Graf designou Erika Kirk, a viúva de Kirk, como representante da vítima no caso.
