O governo da Rússia acusou nesta quinta-feira o presidente sírio Bashar al-Assad de criar tensão em seu país, por ter declarado que estava disposto a disputar a reeleição em 2014.
"Declarações assim não fazem mais que elevar a tensão, e não acalmam em nada a situação", afirmou o vice-ministro russo das Relações Exteriores, Mikhail Bogdanov, em uma entrevista à agência Interfax.
O regime sírio, em guerra desde 2011 contra uma oposição que exige a renúncia do presidente, reiterou em várias ocasiões que Assad, no poder desde o ano 2000, tem o direito de disputar a reeleição em 2014.
O próprio Assad, ao ser questionado sobre as intenções eleitorais no fim de outubro, confirmou: "não vejo nenhuma razão para não disputar a próxima eleição".
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