Mais de 2.700 imigrantes são resgatados no Mediterrâneo, diz Guarda Costeira italiana

23 jun 2015 - 13h11

Navios que patrulhavam o Mediterrâneo retiraram mais de 2.700 imigrantes de barcos lotados e sem segurança na segunda-feira e operações de resgate continuam, informou a Guarda Costeira italiana nesta terça-feira.

Imigrantes desembarcando no porto siciliano de Pozzallo, na Itália. 23/06/2015
Imigrantes desembarcando no porto siciliano de Pozzallo, na Itália. 23/06/2015
Foto: Antonio Parrinello / Reuters

Barcos de diversos países, incluindo os participantes da missão da União Europeia batizada de "Triton", foram ao resgate de 18 embarcações diferentes carregando 2.741 imigrantes na segunda-feira, disse uma porta-voz da guarda costeira.

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Quase 300 outros imigrantes resgatados há dois dias chegaram no porto siciliano de Pozzallo nesta terça-feira a bordo de um navio do Médico Sem Fronteiras. Autoridades também levaram para terra um cadáver em um caixão de metal.

A vítima foi morta a tiros por homens que viajavam em outro barco, próximo a costa da Líbia, de acordo com o testemunho de imigrantes, relatou a mídia italiana. Um tribunal siciliano está investigando a morte.

A Itália está tentando convencer a União Europeia a ajudar a cooperar com a onda de imigrantes que chegam em embarcações lotadas do norte africano, com estimativas oficiais em um total de 60 mil pessoas até agora neste ano. Quase 2 mil morreram tentando fazer a travessia, de acordo com a agência de refugiados da Organização das Nações Unidas (ONU).

(Reportagem de Steve Scherer)

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