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40 presos em greve de fome são hospitalizados em Israel

Grupo de presos se recusa a comer há quase cinco semanas para denunciar a detenção sem julgamento

28 mai 2014 - 08h29
<p>Palestinos amarram as mãos e gritam slogans durante uma manifestação de solidariedade aos prisioneiros palestinos detidos sem julgamento em prisões israelenses, na cidade de Nablus, na Cisjordânia, em 26 de maio</p>
Palestinos amarram as mãos e gritam slogans durante uma manifestação de solidariedade aos prisioneiros palestinos detidos sem julgamento em prisões israelenses, na cidade de Nablus, na Cisjordânia, em 26 de maio
Foto: Reuters

Israel hospitalizou 40 presos palestinos que se recusavam a aceitar a alimentação há um mês para denunciar sua detenção, anunciou nesta quarta-feira a porta-voz do serviço penitenciário, Sivan Weizman.

Os detentos estão em condição "razoável", afirmou Weizman.

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O grupo de presos se recusa a comer há quase cinco semanas para denunciar a detenção sem julgamento.

Outros presos se uniram ao movimento, que agora conta com 240 pessoas em greve de fome, explicou Weizman, que teme o aumento do número de presos hospitalizados.

O ministro palestino para os Presos, Issa Qaraqeh, disse que alguns detentos estavam em situação "muito grave".

As autoridades palestinas estão em contato com o lado israelense "para evitar qualquer complicação provocada pela morte de presos", afirmou Qaraqeh à AFP.

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Quase 5.000 palestinos estão detidos em prisões israelenses. Entre o grupo, 200 estão submetidos a uma ordem de detenção administrativa, com a qual é possível manter um suspeito preso por um período máximo de seis meses sem a necessidade de julgamento.

Um tribunal militar pode renovar de forma ilimitada as ordens de detenção.

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