Falar em Ilze Scamparini é praticamente falar em papa. A correspondente da Globo acompanhou os 12 anos do pontificado de Francisco. Ela trabalha na Itália desde 1999 e cobre a morte do terceiro papa neste período. Antes do argentino, acompanhou o funeral de João Paulo II e de Bento XVI.
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“Foi uma honra, um privilégio e também uma alegria poder acompanhar esse pontificado. Nem sempre foi tudo fácil, o papa mudou várias vezes a sua equipe de comunicação, sofreu perseguições dentro da igreja e muitas vezes preferia ele mesmo dar certas notícias ou escrevê-las, como os boletins no hospital, que ele mesmo escrevia porque queria ter a certeza de que nada seria escondido dos fiéis”, contou a jornalista durante participação no Jornal Hoje, da Globo.
Durante o papo com Roberto Kovalick, Ilze elogiou a figura de Francisco e a sua preocupação em fazer justiça social.
“Foi um pontificado leve pela figura de Francisco que nunca vestiu a túnica de papa rei e um papa que pensava o mundo dando destaque para a justiça social e contra a prepotência dos poderosos. A sua visão da preservação da natureza, que ele chamava de casa de todos, foi fundamental para o seu pontificado”, declarou.
De acordo com a jornalista, mesmo assumindo o posto de líder da Igreja Católica aos 76 anos, o pontífice sempre foi antenado. “Mesmo sendo idoso, foi um papa moderno. Esperemos que venha alguém que considere preserve tudo o que ele construiu com grande sacrifício, resistência teimosia até.”